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Cidades

Apesar de veto, governo manterá obra de casas em Corumbá

Redação | 27/07/2010 16:34

Mesmo com o veto do prefeito de Corumbá, Ruiter Cunha (PT) ao projeto de lei complementar que permitia a construção de conjuntos habitacionais em área industrial da cidade, o governo do Estado manterá o cronograma das obras, que devem ser finalizadas em outubro.

De acordo com o deputado estadual Carlos Marun (PMDB), que em 2008, durante a assinatura de convênio entre governo e prefeitura, era secretário de Habitação, o projeto de construção das 1.200 casas no terreno foi embasado pelo Plano Diretor de Corumbá.

"O plano não proíbe a construção das casas no local. No nosso entender, a lei simplesmente consolidaria essa situação. Não existe nenhuma lei que proíba as casas no local e elas serão entregues até o fim do ano", afirmou Marun.

Porém, para o prefeito Ruiter Cunha, a construção das casas pode causar grande desequilíbrio social, já que a região possui características industriais, sem instrumentos urbanos como escolas, creches, postos de saúde, áreas de lazer e sistema de transporte recebesse, "de uma hora para a outra", cerca de 6 mil pessoas, incluindo idosos e crianças.

A área, que se tornou ponto de discórdia entre governo e prefeitura, fica próxima a fábrica de cimento. O terreno havia sido destinado, anteriormente, para a implantação de uma termelétrica, projeto que acabou não vingando.

"Não muda nada no procedimento. As casas continuam em construção. O governo irá aguardar a análise do veto pela Câmara dos Vereadores. Sabemos que a população é a favor e os vereadores também", acredita Marun.

As obras, segundo Marun, estão em ritmo acelerado e as primeiras unidades devem ser entregues em outubro. A obra completa será finalizada, de acordo com o cronograma de obras do governo, em dezembro.

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