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Cidades

Apicultores querem registrar a marca Mel Pantaneiro

Redação | 09/07/2009 14:52

O mel pantaneiro, este pode ser o produto sul-mato-grossense a ganhar a identificação geográfica do INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial). Isso significa dar identidade a um produto estabelecendo ligações entre suas características e sua origem.

Com o objetivo de dar início ao processo, o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) trouxe a Mato Grosso do Sul o consultor Fernando Schwanke para conversar com os produtores que pretendem entrar com o pedido de identificação geográfica.

Apesar de poucos, no Brasil alguns produtos já ganharam a certificação, são eles: os vinhos do Vale dos Vinhedos (RS), a cachaça de Paraty (RJ), o café do Cerrado Mineiro (MG), a carne bovina do Pampa Gaúcho (RS), o couro do Vale dos Sinos (RS) e as uvas e mangas produzidas no Vale do São Francisco (BA).

"Para receber essa identificação de procedência, é necessário fazer um levantamento histórico da produção, fazer as adequações operacionais necessárias, delimitar a área onde ela acontece, regular um caderno de normas com as características do produto além de criar uma identidade visual para ele", detalha Schwanke.

Uma das principais vantagens da identificação é agregar valor ao produto comercializado.

São cerca de 300 produtores de mel na região pantaneira, distribuídos nos seguintes municípios: Anastácio, Aquidauana, Miranda, Ladário, Corumbá, Porto Murtinho, Caracol, Bela Vista, Jardim, Guia Lopes da Laguna, Nioaque, Bonito e Bodoquena.

Em três meses vão começar os trabalhos de para identificar os produtores de mel e onde estão, para que, posteriormente, possam receber o selo.

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