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Cidades

Após 12 anos, polícia investiga adulteração de motores

Redação | 26/06/2009 17:06

Doze anos após as primeiras denúncias feitas pelo empresário Vanderley Scuira, 47 anos, dono do Mercadão dos Motores, em Campo Grande, a Corregedoria da Polícia Civil começou a investigar supostas irregularidades nos laudos que apontam adulterações em motores e provocavam apreensões até 2007.

Nesta quinta-feira, dois delegados ouviram o comerciante e uma vítima do esquema, que segundo Scuira envolvia Defurv (Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos)e peritos do Detran.

Após anos de acusação, o MPE (Ministério Público Estadual) denunciou o delegado Rogério Fernando Market Faria por falsidade ideológica. O caso vem sendo conduzida pela 2ª Vara Criminal de Campo Grande, que também determinou a investigação do delegado na corregedoria. No dia 3 deste mês, a Justiça também ouviu Scuira e outra vítima no caso.

De acordo com Scuira, outros policiais estariam envolvidos no esquema. A assessoria da Polícia Civil afirmou que os casos são tratados pela Corregedoria de Polícia, não cabendo à diretoria-geral se manifestar sobre as denúncias.

O Campo Grande News tentou, mas não conseguiu localizar o delegado Rogério Fernando Market Farias sobre a denúncia.

História - Desde 1997, Scuira denuncia que peritos condenavam motores regulares e originais de fábricas. Por 10 anos, os motores foram arrancados pela Defurv após a condenação pelos peritos do Detran. No entanto, o empresário garante que a medida foi irregular, porque os equipamentos não eram adulterados, como atestavam os peritos.

Nos últimos 12 anos, ele protocolou mais de 100 pedidos de investigação na Corregedoria da Polícia Civil, Ministério Público Estadual e até no Judiciário. Ele estima que, neste período, de 10 mil a 15 mil motores foram condenados de forma indevida na Capital.

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