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Cidades

Após crime, setor especial da Polícia Civil é ampliado

Redação | 08/05/2010 11:44

A partir deste sábado, o SIG (Serviço de Investigações Gerais) da Polícia Civil também será acionado em casos de tentativa de homicídio e latrocínio (roubo seguido de morte) em Campo Grande.

A informação é do delegado adjunto da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário), Fernando Nogueira. "O Ciops [Centro Integrado de Operações de Segurança] vai acionar o serviço mesmo que não ocorra morte no momento", afirma.

Atualmente, somente os casos em que a vítima morre no local do crime contam com a apuração do serviço especial, que já esclareceu 11 assassinatos em 40 dias. Desta forma, casos como o assassinato do comerciante Valdemir João da Cruz, de 59 anos, que foi baleado ontem à noite (sexta-feira) e morreu na madrugada deste sábado só seria investigado, efetivamente, na segunda-feira. O caso é investigado como latrocínio.

Nos casos de um crime com morte, o tempo é valioso. "No calor do crime, as pessoas se revoltam e buscam auxílio do Estado", salienta o delegado.

Estudo feito pelo DHPP (Departamento de Homicídio de Proteção à Pessoa) de São Paulo aponta que 90% dos homicídios são elucidados nas seis horas seguintes ao crime.

Suspeita- Valdemir João da Cruz, dono do supermercado Maninho, localizado na avenida das Bandeiras, Vila Nhá Nhá, foi baleado ontem à noite durante um assalto.

O comerciante chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos e morreu na madrugada no Hospital Regional. Dois suspeitos pelo assassinato foram presos na região em que ocorreu a tentativa de assalto. Eles estavam em uma moto roubada e com um revólver calibre 22. Os presos serão encaminhados à Depac e farão exame residuográfico.

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