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Cidades

Após demissões, funcionários do JBS/Bertin iniciam greve

Redação | 21/09/2010 13:20

Os funcionários do frigorífico JBS/Bertin cruzaram os braços a partir do meio dia desta terça-feira, mesmo após a empresa ter demitido 180 trabalhadores no dia 10 deste mês.

De acordo com o sindicato de classe, a demissão foi uma maneira de intimidar o movimento de greve.

Segundo informações do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Carnes e Derivados de Campo Grande, há centenas de cabeças de gado estão no pátio do frigorífico, mas os funcionários se recusam a trabalhar no abate.

O vice-presidente do sindicato, Vilson Gimenes Gregório detalhou a situação no frigorífico, localizado na saída para Sidrolândia. "O pessoal do primeiro turno parou por volta de meio-dia. O grupo do segundo turno entrou às 14 horas, trocou de roupa, registrou o ponto e está parado. São cerca de 1.500 pessoas de braços cruzados", explica Vilson.

Ontem, o sindicato reuniu-se com o frigorífico no MPT (Ministério Público do Trabalho) para apresentação de documentos que comprovem os motivos da demissão de trabalhadores no último dia 10. A entidade de classe alega que a manobra da empresa foi de intimidação, para evitar greve. Já o frigorífico justifica que há falta de animais para abate.

"O pátio está cheio de gado. Tudo isso é conversa, tentando intimidar a gente", afirma o vice-presidente do sindicato. O Bertin tem cinco dias a contar de ontem para apresentar documentação que justifique as demissões.

Os trabalhadores reivindicam plano de saúde, participação nos lucros da empresa, e fim do turno aos sábados. Não há prazo para a conclusão da greve.

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