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Cidades

Após morte em roda de tereré, Kemp quer proibir competições em MS

Edivaldo Bitencourt e Luciana Brazil | 07/05/2013 10:00

Após a morte de Luana Priscyla Fernandes Soares, de 21 anos, após passar mal em uma roda de tereré no dia 29 de abril deste ano, o deputado estadual Pedro Kemp (PT) quer proibir a realização de competições de quem bebe ou come mais em Mato Grosso do Sul. O responsável pelo evento pode ser multado em R$ 53,1 mil.

O petista apresentou projeto de lei que proíbe as competições realizadas no Estado, como quem come mais sobá, toma mais tereré ou ingere mais ovos.

A polêmica começou no dia 28 de abril, quando Luana participava de uma competição, promovida pela Rádio Blink, de quem tomava mais tereré. Ela passou mal durante a competição e foi encaminhada para uma unidade de saúde do município. No entanto, houve demora no encaminhamento para a Santa Casa e a jovem morreu, segundo familiares, em decorrência de um AVC (Acidente Vascular Cerebral).

Kemp disse que uma técnica da área de saúde encaminhou a sugestão por meio da rede social Facebook. Ela se mostrou indignada com competições deste tipo porque fazem mal para o organismo.

“Não foi só a menina que morreu, outras 10 pessoas passaram mal (durante a roda de tereré”, afirmou Kemp. Ele espera a aprovação do projeto em 30 dias.

Polêmica – A morte de Luana causou polêmica e teve repercussão nacional. A fatalidade causou polêmica porque muitas pessoas associaram a fatalidade com o fato de ela ter bebido muito tereré, o que pode causar hiponatremia, ou seja, um desequilíbrio no organismo por ingerir grande quantidade de água em um curto período, sobrecarregando os rins que não conseguem funcionar normalmente.

Após mais ou menos uma hora do início da competição, Luana passou mal e foi encaminhada ao posto de saúde Coronel Antonino, porém o estado de saúde dela era bastante grave e a jovem precisou ser transferida para a Santa Casa, onde deu entrada no pronto socorro às 23h19.

Segundo o marido dela, Welton Godoy Miranda, 29 anos, Luana teve o AVC e ficou muito tempo no posto de saúde, pois não havia vaga no CTI da Santa Casa, o que agravou ainda mais o quadro clínico dela. Ele enfatiza que no laudo médico não está confirmada nehuma relação da morte com o consumo de água.

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