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Cidades

Após revisão, UnB informa que tremor atingiu 4,6 graus

Redação | 16/06/2009 15:52

Depois de um susto generalizado na região Norte de Mato Grosso do Sul, o Centro Sismológico da UnB (Universidade de Brasília) fez uma analise mais detalhada dos dados sobre terremoto verificado ontem às 6h15 no Estado e chegou a conclusão de que o abalo atingiu 4,6 graus na escala Richter e não 4,8 como anunciado pouco depois do fenômeno.

Na prática, essa diferença não representa muita coisa, analisa o chefe do Centro, George Sand França. "O primeiro número é gerado quase que automaticamente, depois vamos verificar todas as informações que temos e revisamos o número".

A explicação para um terremoto com epicentro em pleno Pantanal de Paiaguas é uma "fratura na rocha", que com pressão acaba se deslocando até se acomodar.

No mesmo lugar, em 1964, um terremoto ainda mais intenso foi verificado, atingindo 5,4 graus.

Essa falha subterrânea pode provocar novos tremores, mas como fica em uma área não habitada, os danos são descartados. "Haveria impacto se fosse em centros urbanos", explica.

Para avaliar qual a dimensão da fratura ou tentar prever novos abalos seria necessário um estudo demorado e caro, o que não cabe no orçamento da Unb, explica o professor. "E não justificaria porque não temos risco de nenhuma catástrofe", argumenta.

O tremor também foi sentido no sul do Mato Grosso. Segundo Lindomar Alves, secretário de Meio Ambiente de Rondonópolis, a cidade também sentiu o abalo. "O tremor foi sentido nas partes mais altas e mais baixas da cidade, que são os lugares mais sensíveis a esse tipo de movimento".

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