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Cidades

Após tumulto em praça, frentista acusa PM de truculência

Redação | 25/03/2008 17:01

Uma ação da Polícia Militar ocorrida em meio a uma multidão na madrugada de domingo no município de Nioaque gerou dois tipos de registros policiais, que apontam para direções antagônicas. No primeiro deles, feito na delegacia da cidade, na madrugada de domingo, o frentista Marcelo Flausino da Costa, de 25 anos, é apontado como autor do crime de desacato. No segundo registro policial, feito no domingo, na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento à Comunidade), em Campo Grande, Marcelo figura como vítima de abuso de autoridade por parte de um grupo de policiais militares da cidade.

O frentista acusa os policiais de truculência e diz ter levado chutes e socos durante a ação policial, ficando com hematomas. O comandante da PM em Nioaque, sargento Joicimir Ferreira Bica, por sua vez, diz que os policiais apenas reagiram com a força necessária diante do comportamento de Marcelo após a equipe policial deter um amigo dele, o médico Marcelo Antônio Cano da Silva, 28 anos.

A detenção de Marcelo ocorreu por conta do som alto na camionete que ele dirigia pela cidade. Conforme a Polícia Militar afirma, mais de dez ligações foram feitas à corporação reclamando da altura do som do veículo. O carro, conforme a versão policial, estava impedindo o trânsito, parado em frente à praça principal da cidade, onde ocorria um show, onde havia mais de cinco mil pessoas.

Quando o médico foi detido, e teve o carro apreendido, pediu ao amigo, o frentista, que pegasse a carteira dele que estava na camionete. Os policiais negaram o pedido e a partir daí começou confusão. As versões são contrastantes.O frentista afirma que fez o pedido para pegar a carteira no carro e a reação dos policiais foi violenta de imediato, agredindo-o. Diz que foi jogado no chão, onde levou chutes e socos. Afirma ainda que depois de algemado, na delegacia, sofreu nova agressões.

O sargento Bica conta outra história. Diz que Marcelo tentou

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