Arrasada pela chuva, Aquidauana precisa de R$ 5 mi
O prefeito Fauzi Suleiman (PMDB) entregou para o governador, André Puccinelli (PMDB), o relatório dos estragos provocados pela chuva que apontam prejuízo de R$ 5.863.315,56.
O valor contempla tanto o necessário para alojar famílias que foram desabrigadas, quanto perdas no escoamento da produção por conta dos danos nas estradas e construção de pontes. O prefeito citou como exemplo uma ponte interditada na Furna dos Baianos, que dá acesso ao distrito de Piraputanga e que teve de ser interditada.
O governador foi até a margem do córrego na altura da ponte nova entre Anastácio e Aquidauana, onde a água ainda encobre um campo de futebol. Conforme a prefeitura, são 58 famílias desabrigadas. Hoje já não chove mais no município, mas as famílias ainda não podem voltar para casa porque o nível do rio está baixando. Além disso, o odor de vegetação apodrecida é forte.
O governador é "escoltado" pela imprensa, policiais, bombeiros. Ele está acompanhado do presidente da Assembléia Legislativa e do comandante do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil, Ociel Ortiz.
O prefeito Fauzi diz que a intenção é sensibilizar o governo para construir casas em um bairro mais próximo ao rio, o Icaraí. Ele reconhece que a cheia dos rios continuará ocorrendo e que a intenção é minimizar os impactos. A prefeitura pretende obter recursos para obras estruturais, como canalizar parte do rio, aumentar a barranca, construir mais pontes e remover as famílias das áreas de risco.
O governador reconheceu que "ano sim, ano não" as famílias enfrentam dificuldades e que disse que vai determinar que seja feito um projeto de obras estruturais. O coordenador da Defesa Civil disse que recebeu o levantamento e o governo vai avaliar se deve reconhecer o decreto de emergência e a partir daí serão pedidos recursos ao Ministério da Integração.
"Quando o Estado reconhecer o decreto legalmente poderá colocar técnicos à disposição da prefeitura para fazer projetos ou eventualmente a Secretaria de Obras poderá providenciar consertos", explicou Ociel.
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