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Cidades

Artuzi diz estar constrangido por trabalhar em delegacia

Redação | 03/09/2010 10:45

Há cerca de 10 minutos, advogado e diretor financeiro do prefeito Ari Artuzi chegaram a 3ª Delegacia de Polícia em Campo Grande, carregados de pastas e documentos da administração municipal de Dourados.

Entre os papéis, os dois trazem autorização para pagamento da folha dos 6.902 servidores municipais, no montante de R$ 7 milhões.

O advogado Carlos Marques pediu uma sala reservada para que o prefeito possa despachar da delegacia. Mas apesar disso, Artuzi deve apenas assinar documentos de extrema importância para a garantia de serviços essenciais à cidade.

"Ele pediu para nenhum secretário trazer mais nada, porque se sente constrangido em trabalhar aqui", explicou Marques.

Jorge Rodrigues de Castro, diretor financeiro de Dourados veio a Campo Grande primeiro para providenciar a autorização referente à folha, mas amanhã deve voltar com documentos referentes a convênios da área de saúde.

Ironicamente, Artuzi está preso desde quarta-feira na Capital por conta de desvios de verbas públicas, R$ 2 milhões mensais só da Saúde, segundo denúncia feita pelo secretário de Governo, Eleandro Passaia.

Hoje em Dourados, a Justiça revogou a prisão de 14 envolvidos no esquema, mas o advogado de Ari Artuzi disse que não vai entrar com o mesmo pedido, e sim esperar os 5 dias de prazo de prisão provisória.

Sobre o pagamento dos salários, o diretor financeiro garante que serão depositados até o quinto dia útil de setembro.

O esforço, segundo a prefeitura é para manter os serviços essenciais à população, como o fornecimento de remédios, merenda escolar e funcionamento dos postos de saúde. Já o pagamento de fornecedores e processos de licitação relativos às secretarias em que os quatro titulares foram presos encontram-se suspensos.

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