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Cidades

Ary Raghiant e Fábio Trad contestam informação da OAB/MS

Redação | 04/02/2010 19:51

O ex-secretário-geral da OAB/MS Ary Raghiant Neto e o ex-presidente da entidade Fábio Trad rebateram, nesta quinta-feira, a informação da atual gestão da Ordem de que ela estaria com dívida de R$ 1,5 milhão.

Para Ary Raghiant Neto, a informação da OAB tem o intuito de prejudicar a imagem dos adversários na última eleição da Ordem. Fábio Trad diz que a afirmação é "leviana" e tem o objetivo de desviar a atenção dos advogados do "brutal" aumento da anuidade, para R$ 747,33.

Raghiant diz que a dívida real deixada pela administração da qual ele fez parte é de pouco mais de R$ 350 mil, com a Caixa de Assistência dos Advogados. O montante, ainda conforme ele, é menor do que o herdado por eles à época, que teria sido de R$ 800 mil.

Para o ex-secretário, o novo presidente da Ordem tem considerado como dívida R$ 700 mil já perdoados pelo Conselho Federal. "Eles perdoaram. Há 30 anos que eles perdoam essas dívidas para todos os estados. O Fábio Trad tem o documento comprovando", afirmou.

Outros números que estariam sendo somado à dívida, ainda na versão de Raghiant, se referem aos pagamentos relativos ao primeiro mês de gestão de Leonardo. "Eles não cobraram a anuidade no primeiro mês e ficaram sem recursos", disse.

De acordo com ele, na gestão passada existia um sistema em que no pagamento das anuidades havia o repasse automático ao Conselho Federal, à Caixa de Assistência e à Escola. "A nossa gestão foi a primeira de Mato Grosso do Sul a implementar o compartilhamento. O advogado pagava e já ia direto, automaticamente para a conta".

Raghiant também argumentou que se a auditoria detectou que a causa do déficit é a criação de subseções da OAB/MS, a administração passada não deveria ser "crucificada" já que das 31 existentes em Mato Grosso do Sul, apenas duas foram instituídas naquela época. "Não podemos pagar por 30 anos de história", disse.

Além disso, ele disse que existe uma obrigação legal em se criar as subseções em locais com 15 ou mais advogados, quando solicitado.

"Na verdade, a atual diretoria está tentando criar um cenário repleto de dificuldades para denegrir a administração anterior por questões ligadas ainda à campanha", acrescentou Fábio Trad.

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