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Cidades

Assassinato de menina é atribuído a vingança de jovem

Redação | 29/01/2008 09:53

O processo criminal contra os três adultos acusados de envolvimento na morte da menina Camila Florenciano Pereira, 9 anos, ocorrida em junho de 2006 em Miranda, ainda aguarda o depoimento de testemunhas para chegar à fase final. Nessa etapa, defesa e acusação apresentam alegações finais para que seja decidido se os réus vão a júri popular. Uma vingança teria sido o motivo do crime bárbaro, em que três homens estupraram a menina e queimaram o corpo dela. Só hoje, dezenove meses depois, a família vai poder fazer o sepultamento, porque até agora os restos mortais não tinham sido idenfificados.

São réus no processo por homicídio doloso - ou seja, com intenção - o trabalhador braçal Moisés da Silva Cabral, de 30 anos, e Elaine Nascimento de Carvalho. Aparece comon ré também uma terceira mulher, Tânia Dias Moura, que chegou a ser presa, mas teria sido inocentada pelos dois adolescentes que confessaram envolvimento no crime e já foram punidos, Rodrigo da Silva, 18 anos, e Adeilson Sâbala Rodrigues, também de 18 anos. Na época do crime, eles eram menor de idade.

Pela versão apresentada ao Ministério Público Estadual pela Polícia Civil e confirmada no interrogatório de Adeilson, o crime teve motivação em uma vingança de Rodrigo contra o tio da menina, Jair Pereira. O motivo seria uma desavença entre Pereira e uma terceira pessoa, o tio de Rodrigo.

Pereira chegou a figurar como suspeito do crime e ficou dois meses preso por isso. Essa suspeita veio do depoimento de um dos adolescentes à Polícia Civil, e depois foi descartada.

As testemunhas a serem ouvidas são presas. Segundo o acompanhamento on-line do processo, elas serão ouvidas por carta precatória, enviada à justiça em Três Lagoas.

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