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Cidades

Assassinato de tatuador pode ter sido passional

Redação | 16/04/2008 09:10

O assassinato do tatuador Luciano Estevão dos Santos, o Johnny, ocorrido dia 25 de março deste ano, pode ter sido passional. A Delegacia de Homicídios suspeita que o tatuador tenha tido um relacionamento com uma mulher casada e que o marido dela, possa estar envolvido no crime.

A Polícia Civil chegou a esta suspeita após ouvir várias testemunhas que ajudaram a encontrar o homem de 41 anos e a mulher de 26, que foram ouvidos nesta terça-feira. Ambos negam envolvimento com o assassinato.

A mulher disse que conheceu Johnny em uma academia de ginástica há três anos, chegou a ir no estúdio dele, conversavam, mas há cerca de um ano e meio não tinham mais contato. Por iniciativa dela teriam parado de conversar, porque segundo disse à polícia, estariam ficando íntimos. Ela nega que tivesse tido um caso com o tatuador.

O marido dela disse que foi alertado que a esposa poderia estar tendo um caso por uma mulher e que chegou a desconfiar, mas não constatou o adultério. Ele declarou ainda à Polícia Civil que não conhecia o tatuador.

A suspeita da Delegacia de Homicídios, de acordo com o delegado Weber Luciano de Medeiros, é que o homem possa ser o mandante do crime, apesar dele mesmo ter algumas características do executor, indicadas em retrato-falado.

O suspeito tem antecedente por receptação. O casal está junto há 11 anos.

A Polícia Civil busca ainda informações sobre uma possível briga entre Johnny e uma outra pessoa em um posto de combustíveis localizado nas proximidades do estúdio dele.

O tatuador foi morto com dois tiros na costas. O crime foi testemunhado pelo recepcionista do estúdio dele. O autor dos tiros teria dito que a morte teria sido encomendada.

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