Assassinato de travesti completa 1 ano sem solução
O assassinato da travesti Deborah Mancini completou um ano, nesta quinta-feira, sem que ninguém fosse punido. Deborah foi morta a tiro nas imediações da Avenida Costa e Silva, na Vila Progresso, em Campo Grande, e até hoje o crime não foi esclarecido.
Revoltada com a situação, a ATMS (Associação das Travestis de Mato Grosso do Sul) divulgou uma nota de repúdio à falta de segurança na região da Avenida Costa e Silva e às autoridades do setor de segurança pública pela falta de esclarecimentos sobre o assassinato.
"Solicitemos (...) o apóio de toda a população campo-grandense, bem como de toda mídia local, para que nos ajudem a clamar por justiça e segurança pública, que atendam as demandas de garantias de sobrevivência das travestis e transexuais nestas regiões", afirma a ATMS em trecho do documento.
A associação conclui a nota pedindo empenho da Secretaria do Estado de Justiça e Segurança Pública para solucionar o crime ocorrido há um ano.
O local do crime, na região da Costa e Silva, na saída para São Paulo, é considerado perigoso durante a noite, mas é usado por travestis que se oferecem para fazer programas. Não há qualquer policiamento no local.
Na época da morte de Deborah Mancini, a suspeita era de latrocínio (roubo seguido de morte).