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Cidades

Até agosto deste ano, Capital registrou 84 casos de Aids

Redação | 26/11/2009 22:32

Boletim epidemiológico divulgado pela Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), através do Programa Municipal de DST/Aids, aponta que, de janeiro a agosto deste ano, apenas 84 casos da doença foram registrados em Campo Grande.

Simulando que a cada mês, cerca de dez pessoas contraiu a doença, o percentual realmente é baixo em comparação com os números do ano passado e de anos anteriores. Em 2008 foram registrados 230 casos, cerca de 20 casos mensais.

Conforme o boletim, foram divulgados números de casos de Aids desde 1984 até agosto deste ano. No período entre 84 e 98, 1.066 casos foram confirmados. Já nos últimos dez anos, de 99 até agosto desta ano foram 1.820 casos, média considerada baixa em relação ao comparativo dos primeiros 15 anos.

Se comparado ao baixo índice de casos de Aids registrados em 2009, o ano de 1999 foi fechado com 123 casos confirmados. Em 2002, por exemplo, foram notificados 208 casos.

A incidência de casos em homens continua sendo maior que em mulheres. Entre 1984 e 2009, foram notificados 1.960 homens portadores, contra 926 mulheres.

Só neste ano, são 50 homens infectados contra 34 mulheres. No ano passado, eram 151 homens para 79 mulheres.

A faixa etária com maior índice de casos registrados é entre 30 e 39 anos. Das 84 pessoas contaminadas neste ano, 30 estão inseridas nessa faixa etária.

Também ficou constatado, através da pesquisa, que a incidência de casos em heterossexuais é maior que em homossexuais e bissexuais. Das 84 pessoas contaminadas até agosto, 68 são heterossexuais, enquanto cinco são homossexuais e uma é bissexual.

O índice de mortalidade também vem diminuindo significativamente, uma vez que neste ano 12 pessoas morreram. Já no ano passado, foram registrados 46 óbitos.

Existem na Capital 14 gestantes convivendo com a Aids, no ano passado eram 32. Em 2003, por exemplo, eram 47 e no ano seguinte o número diminuiu para 40.

Campanha - Na próxima terça-feira (1), a Sesau lança a campanha do Dia Mundial de Luta contra a Aids. A solenidade será na praça Ary Coelho, a partir das 8h, onde serão realizadas atividades culturais.

O prefeito Nelsinho Trad (PMDB) e o secretário municipal de Saúde, Luiz Henrique Mandetta, devem participar da abertura. Além deles, participam do lançamento organizações da sociedade civil e de classe e movimentos de pessoas portadoras de HIV. Estas últimas irão expor trabalhos artesanais.

Neste ano, o tema da campanha é "vHIVver sem preconceito" e tem como objetivo mostrar que as pessoas que possuem a doença podem ter uma vida normal, casar-se, praticar esportes, estudar etc.

"O que tem de acabar é o preconceito contra estas pessoas", destaca a coordenadora do programa municipal de DST/Aids, médica infectologista Gisele Maria Brandão de Freitas.

Eventos como o do dia 1° são realizados anualmente na praça Ary Coelho por meio do programa, sob orientação do Departamento Nacional de DST/Aids.

Nesta manhã, o programa que será lançado na segunda foi apresentado a parceiros da iniciativa, em reunião feita na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Coronel Antonino, na rua Doutor Meirelles.

A campanha foi apresentada durante encontro para elaboração do plano de ações e metas do programa para o ano que vem.

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