Audiência sobre acidente com Rayssa é marcada para 2011
A primeira audiência sobre o acidente de trânsito que deixou sequelas graves na estudante de Direito Rayssa Favaro foi marcada para janeiro de 2011, 21 meses após o ocorrido, no dia 20 de abril do ano passado.
A audiência de instrução e julgamento foi agendada hoje e deverá ser realizada às 13h30 do dia 27 de janeiro de 2011, pelo juiz Olivar Augusto Roberti Coneglian.
A família de Rayssa tem três advogados no processo, que atuam como assistentes de acusação, porque o responsável pelo caso é o MPE (Ministério Público Estadual). São advogados de acusação Fábio Ricardo Trad, Marcos Trad e Lucas Lemos Navarro.
Já o motorista do veículo que atingiu Rayssa, o jovem Marcelo Broch, tem duas advogadas atuando em sua defesa, Andréa Flores e Rejane Alves Arruda.
Testemunhas - Itamar Pellin figura no processo como testemunha comum, tanto da acusação quanto da defesa, e será ouvido por meio de carta precatória.
Celso Menezes Danckqardt, que mora em Porto Alegre (RS), também será ouvido por carta precatória, mas que será expedida apenas após a oitiva das testemunhas de acusação para evitar subversão da ordem. Depois que as testemunhas forem ouvidas, será marcado o interrogatório do réu.
Acidente - Filha do Superintendente da PRF (Polícia Rodoviária Federal), Valter Favaro, Rayssa conduzia um Fiat Uno pela rua Bahia em abril do ano passado, quando foi atingida por um Honda Civic, no cruzamento com a avenida Mato Grosso.
O outro veículo era conduzido por Marcelo Broch, que na época tinha 17 anos, sobrinho da promotora Regina Broch, a quem pertencia o carro. A jovem ficou gravemente ferida e passou 68 dias em coma.
O acidente deixou sequelas graves e ela passou a falar e se movimentar com dificuldades, sem conseguir andar. Rayssa teve que trancar a faculdade de Direito e fazer tratamento no hospital Sara Kubitscheck.
