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Cidades

Audiência sobre morte em briga de trânsito será na 6ª

Redação | 07/04/2010 09:03

Após tentativa de adiamento por parte da defesa, o juiz Carlos Alberto Garcete, da 1ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande, manteve para a próxima sexta-feira a primeira audiência do processo sobre a morte de Rogério Mendonça, de 2 anos, em uma briga de trânsito.

Ontem, o magistrado indeferiu o pedido do advogado Valdir Custório da Silva, que solicitou o adiamento da audiência por ter outra audiência marcada em Itaquiraí. O advogado atua na defesa do jornalista Agnaldo Ferreira Gonçalves, acusado de matar Rogerinho.

Conforme o juiz, o advogado foi informado da audiência em Campo Grande desde fevereiro. Já a audiência no interior do Estado foi definida em março. "Em outras palavras, estava intimado para a audiência deste processo muito tempo antes de ser advogado nos autos da Comarca de Itaquiraí", reforça o magistrado.

Ao indeferir o pedido, o juiz lembrou que era comum adotar a prática de adiar audiências na tentativa de que a "poeira abaixe". Com 14 testemunhas arroladas, a audiência será às 14h.

No dia 18 de novembro do ano passado, no cruzamento da avenida Mato Grosso com a rua Rui Barbosa, Gonçalves e o tio do garoto, Aldemir Pedra Neto, se envolveram em uma briga de trânsito.

O jornalista efetuou quatro disparos, atingindo João Alfredo Pedra (avô de Rogerinho) e o menino, que foi baleado no pescoço e não resistiu ao ferimento. A família estava em uma caminhonete L-200 e o jornalista em um Fox.

Após os depoimentos e as alegações finais, o juiz decidirá se o jornalista irá a júri popular. Ele poderá ser condenado a pena de 12 a 30 anos de reclusão. Agnaldo ficou preso por 80 dias.

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