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Cidades

Avó paterna procura por neta que tomou “chá de sumiço” com a mãe

Elverson Cardozo | 13/09/2013 16:45
Quarto de Júlia está decorado. Só falta a cama. (Foto: Cleber Gellio)
Quarto de Júlia está decorado. Só falta a cama. (Foto: Cleber Gellio)

Na casa de Ângela Maria Cardoso de Souza, 54 anos, o quarto da neta, Júlia Ribeiro de Souza, de 4 anos, está praticamente pronto. Tem roupas, calçados, brinquedos e um monte de presente, ainda embalados. Só falta a cama, que seria escolhida a dedo pela menina. O problema é que Júlia não aparece na casa dela há 7 meses. Desde fevereiro, a garota está desaparecida. A avó está desolada. O pai, nem se fala.

Dona Ângela responsabiliza a mãe de Júlia, ex-nora dela, Caroline de Oliveira Ribeiro, 26 anos pelo paradeiro da filha. A jovem, que seria assistente social, também tomou, segundo relatos, “chá de sumiço”.

“Eu acho que ela está aqui em Campo Grande, mas não temos notícia”, disse. A suposição tem base na procura. O pai da garota, Murilo Cardoso de Souza, 26 anos, foi, por várias vezes, atrás de Carolina, na casa da mãe dela, onde a jovem sempre morou, mas, depois de fevereiro, nunca mais teve notícias dela, da avó materna e muito menos da criança.

Carolina e Murilo nunca moraram juntos, mas a guarda da menina sempre foi compartilhada. Continuou assim mesmo após o rompimento do relacionamento, há aproximadamente 2 anos.

Devido ao sumiço, a justiça, relatou a avó, suspendeu o poder familiar de Carolina, em julho deste ano. Mas a garota, apesar da decisão, continua desaparecida.

“Está em cárcere privado. Os direitos dela foram violados de cabo a rabo”, afirmou Ângela, se referindo à neta, que, segundo ele, deixou, pode ter deixado, inclusive, de ir à escola.

Sem a companhia da única neta, Ângela diz estar vivendo um tormento. (Foto: Cleber Gellio)
Sem a companhia da única neta, Ângela diz estar vivendo um tormento. (Foto: Cleber Gellio)

Impacto – A vida de dona Ângela mudou drásticamente depois do desaparecimento de Júlia, única neta. “Estou indo no psiquiatra, tomando remédio. Jamais imaginei passar por uma desgraça dessas. Ela era o clarear do meu dia”, comentou, ao dizer que o filho, Murilo Cardoso, também está abalado.

“Ele está sofrendo igual, mas ainda disfarça, evita falar porque eu já perdi um filho de 18 anos, mas ele se tornou uma pessoa violenta, agressiva comigo. Ficou sem o chão”, relatou.

Quem tiver notícias sobre o paradeiro de Júlia Ribeiro pode entrar em contato com Ângela Maria pelos telefones (67) 3354-3411 ou (67) 9278-2104.

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