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Cidades

Beira-Mar já está no Fórum para julgamento de homicídio

Redação | 10/11/2009 05:39

O traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, está no Fórum de Campo Grande desde às 6 horas, onde será julgado pelo assassinato de João Morel, crime ocorrido em 21 de janeiro de 2001, no Estabelecimento Penal de Segurança Máxima da Capital.

Do presídio federal de Campo Grande, Beira-Mar saiu em um comboio composto por veículos da Força Nacional e do Depen (Departamento Nacional do Sistema Penitenciário).

Um helicóptero também foi usado na operação e sobrevoou a área do Fórum durante a remoção do detento.

Na chegada, policiais federais e militares reforçaram a segurança. No Fórum e nas ruas próximas há grande quantidade de equipes das Polícias Civil, Militar e Federal.

Para garantir a segurança no local, foram interditadas as Ruas 25 de Dezembro, entre a Barão do Rio Branco e Dom Aquino; Barão do Rio Branco, entre as Ruas Bahia e 25 de Dezembro; e Rua da Paz desde a Oswaldo Cruz.

Pessoas que trabalham na região podem caminhar pelas ruas, porém, apenas do lado oposto ao Fórum. Alguns passaram por breve questionamento dos policiais antes entrar no local onde foi montado cerco policial.

Na área também há grande concentração de jornalistas, que ficarão em uma sala separada para acompanhar o julgamento por meio de um telão.

Somente 116 pessoas credenciadas poderão assistir o júri no plenário, muitos são estudantes de Direito. Duas fileiras da sala estão reservadas para a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e a defesa de Beira-Mar.

A sessão de julgamento está marcada para começar às 8 horas e será presidida pelo juiz da 1ª Vara do Tribunal do Júri, Carlos Alberto Garcete. A previsão é que o júri termine no fim da tarde.

Efetivo - A operação montada para o julgamento do traficante conta com 250 policiais, segundo o comandante da ação, coronel PM (Polícia Militar) Sebastião Henrique Oliveira Bueno.

Ele explica que durante um mês fez os levantamentos dos pontos sensíveis do Fórum, no entanto, detalhes do esquema são preservados por questão de segurança.

Duas varreduras foram feitas, uma ontem no fim da tarde e outra hoje.

O equipamento de Raio-X do Presídio Federal de Campo Grande foi colocado na porta do plenário. Celulares estão proibidos e qualquer acessório de metal é identificado na entrada.

O aparelho é sensível até aos botões das roupas e calçados. Nestes casos, as pessoas são submetidas ao detector manual.

O caso - Beira-Mar é acusado de ser o mandante do assassinato de João Morel, morto no dia 21 de janeiro de 2001 a golpes de chucho(faca artesanal)feita pelos presos. Morel estava preso por tráfico de drogas e era apontado com um dos líderes da atividade criminosa em Coronel Sapucaia.

A briga pela liderança do tráfico, na região, que faz fronteira com o Paraguai, teria sido o motivo do crime. Beira-Mar já foi condenado por outros crimes.

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