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Cidades

Brasil e Bolívia efetivam ações de combate ao crime

Redação | 18/02/2009 10:47

Brasil e Bolívia assinaram nesta quarta-feira, em Campo Grande, o Termo de Estratégia de Cooperação Policial para 2009, que tem por objetivo combater o crime organizado relacionado aos dois países. Para a PF (Polícia Federal), Mato Grosso do Sul tem um importante papel nesse acordo.

O documento oficializa o compromisso entre a PF (Polícia Federal) e a Polícia Nacional Boliviana nas ações efetivas de combate ao tráfico de drogas, de armas, lavagem de dinheiro e demais crimes.

Após a assinatura do termo, os cerca de 50 policiais brasileiros, mais os da Bolívia, permanecem na Capital para elaborar a estratégia de ação de combate aos crimes. Com a troca de informações, eles vão poder traçar como serão feitos os trabalhos, para que em um ano, possam ter realizado pelo menos duas operações ostensivas e duas sigilosas.

"No prazo de uma ano vamos buscar informações e depois eleger dois grupos criminosos mais fortes e desarticular", resumiu, Luiz Fernando Corrêa, diretor geral da Polícia Federal.

Segundo ele, a desarticulação será possível através da troca de informações, ações de inteligência e capacitação de policiais dos dois país. Correa explica, que a meta é apenas quatro operações, para que possam ser realmente realizadas e tragam resultados positivos.

De acordo com ele, após a realização destes primeiros compromissos, serão elaboradas novas metas. A partir desta experiência, poderá haver mais operações nos próximos anos.

O diretor afirma que a Superintendência da PF em Mato Grosso do Sul tem papel fundamental na execução dos planos, já que o Estado faz fronteira com a Bolívia e é um dos principais corredores de entrada de drogas e saída de carros roubados.

Conforme Correa, o Estado será "teatro de algumas operações", assim como outros que fazem fronteira com a Bolívia, cujos representantes também discutem estratégias de combate a crimes.

O general Wilge Abel Obleas Espinoza, diretor nacional de planejamento da Bolívia, diz que a intenção é "cocaína zero". Isso é, acabar com a produção ilegal de cocaína no país e identificar e prender os responsáveis por mandar para o Brasil.

O diretor da PF explica que esse é um acordo histórico porque as duas polícias têm garantias diplomáticas e políticas dos dois países. Ou seja, recursos financeiros e apoio logístico necessário para a execução das ações.

"Há dois representantes da Força Aérea aqui. Se houver dificuldade da PF, se o corpo aéreo da PF não for suficiente, a Força Aérea pode ajudar", explicou Correa.

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