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Cidades

Bruninho tem recepção calorosa por moradores de Anhanduí

Redação | 15/07/2010 16:22

Moradores do distrito de Anhanduí, em Campo Grande, receberam hoje com faixas de boas vindas o menino Bruninho, de 5 meses, filho de Eliza Samudio, desaparecida desde o dia 4 de junho.

Eliza, segundo as investigações policiais feitas até agora, foi seqüestrada e morta a mando do ex-goleiro do Flamengo, Bruno, suposto pai do menino.

Bruninho chegou a Anhanduí levado pela avó, Sônia Fátima de Moura, mãe de Eliza Samudio, que conseguiu na semana passada a guarda do bebê. Antes, o menino estava com o pai de Eliza, Luiz Carlos Samudio, que perdeu a guarda após a Justiça ser informada de que é processado por estupro.

Sônia de Fátima chegou sábado com o menino a Campo Grande, e ficou na cidade até hoje, para que ele se recuperasse de problemas respiratórios.

Segundo a advogada de Sônia, Maria Lúcia Borges, o menino se recuperou bem e também se adaptou bem à família.

Na chegada ao distrito, foi recebido pelos moradores com alegria, ganhou presentes e muito carinho.

Maria Augusta de Ferreira de Araújo, dona do restaurante Parada do Ingá espera que o mais ilustre morador traga sorte para Anhanduí.

"Todo mundo ficou comovido com a história e fica feliz de ter o menino aqui. Quem sabe ele não traz coisas boas para a gente, né".

Na semana que vem, a família vai receber a visita de uma assistente social, nomeada pela Justiça para fazer um levantamento das condições de vida de Bruninho com a avó.

O relatório da assistente social vai basear a decisão da Justiça do Paraná sobre a concessão da guarda definitiva de Bruninho à avó.

Pensão- Em relação a um pedido de pensão para o jogador de futebol, a advogada informou que Sônia Samudio não pretende levar à frente.

De acordo com ela, a avó de Bruninho foi orientada a fazer o pedido por ser um direito do garoto, mas não pretende fazê-lo.

Para requerer uma pensão, seria necessário a comprovação por meio de exame de DNA da paternidade de Brunho.

"Ela não quer nem mexer com a investigação de paternidade", disse a advogada Maria Lúcia.

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