Buscas por arma na Lagoa Itatiaia não serão retomadas
As buscas feitas pelo Corpo de Bombeiros na Lagoa Itatiaia para localizar a arma usada no assassinato de Maria de Fátima Florentin Tavares, em fevereiro deste ano, não serão retomadas.
A informação é do delegado responsável pelo caso, Wellington de Oliveira, da 4ª Delegacia de Polícia da Capital.
Ele explica que a retomada dos trabalhos não será feita por dois motivos: o primeiro é de que o suspeito do crime esteja mentindo quando ao local onde deixou a arma.
O segundo é que a arma já pode estar enterrada dentro do lago, cujo fundo é coberto de lama.
Oliveira explicou que mesmo com trabalho minucioso do Corpo de Bombeiros, na tarde de ontem (20), não foi possível localizar o objeto. Seis militares mergulharam no lago e fizeram buscas das 11h até por volta das 17h.
Apesar de não ter encontrado a prova, o delegado garante que há indícios suficientes de que o preso é autor do homicídio. As evidências estão descritas em um inquérito de cerca de 500 páginas.
Wellington de Oliveira acredita que o suspeito irá confessar o crime, diante das evidências, mas ainda não detalha quais são elas. Ele irá ouvir novamente o preso, cujo nome é preservado para não comprometer as investigações, acerca do local onde ele deixou a arma.
Vingança - Segundo a Polícia, a motivação do crime é vingança decorrente de uma rixa que havia entre o assassino e a vítima.
Maria de Fátima Florentin Tavares, de 31 anos, foi executada com seis tiros no dia 20 de fevereiro. O corpo dela foi encontrado no interior de seu carro, um Eco Sport de placas HTA- 2315. O veículo estava na Alameda Santos, uma via de terra próxima à lagoa.
O acusado teve a prisão temporária decretada pela Justiça, mas a Polícia Civil não informa a identidade ou o local em ele foi detido para não comprometer o andamento das investigações.