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Cidades

Cabeça de idosa assassinada poderia estar em sacola

Redação | 18/05/2010 18:56

Na manhã desta terça-feira, o delegado Devair Aparecido Francisco e policiais da 5ª Delegacia de Polícia Civil fizeram diligências no Jardim Canguru, perto da casa da aposentada Noely Soares de Oliveira, de 71 anos, que foi decapitada no dia 12 deste mês.

Eles sentiram um forte cheiro de material em decomposição e localizaram perto da casa de Noely uma sacola contendo restos de pele. Pensando que pudesse ser a cabeça da idosa, os policiais acionaram a Perícia Técnica, que foi até o local e constatou que eram restos de algum animal morto.

O pintor Rodrigo Dourado Pinto, de 23 anos, confessou à polícia, na sexta-feira (14), que após matar Noely, a decapitou e incendiou o corpo. Ele foi ajudado por um comparsa, que está sendo procurado pela polícia.

Conforme o delegado Devair, há uma identificação parcial do comparsa de Rodrigo, que ainda não foi preso, pois a polícia ainda não o encontrou.

Em seu depoimento, Rodrigo, que trabalha como auxiliar de serviços gerais, detalhou como matou a idosa, depois de uma noite consumindo drogas e bebidas alcoólicas.

De acordo com o delegado, o rapaz voltava para casa quando diz que foi agredido a tapas por Noely. Segundo contou, a aposentada o acusava de ter jogado pedras na residência dela. Rodrigo então pegou uma panela de pressão da vítima e a acertou na cabeça, quando ela desmaiou.

Depois, ele diz que deixou o local. Porém, após alguns minutos decidiu retornar. Ele justificou que queria conferir se a mulher havia morrido.

No depoimento, Rodrigo confirmou que ao retornar pegou um facão esfaqueou Noely e a decapitou. O jovem disse que não sabia o que fazer com a cabeça da idosa e decidiu amarrá-la pelos cabelos em um fio na sala da residência.

Após incendiar a casa, para não deixar pista, ele relatou que foi dormir na casa do comparsa que está foragido.

Apesar de Rodrigo apontar o local onde colocou a cabeça da vítima, a parte do corpo não foi encontrada.

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