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Cidades

Cabo envolvido em “cangaço” que roubou pelotão será expulso da polícia

Bruno Chaves | 02/01/2014 16:11
“Ele é mais bandido do que os que a gente prende”, disse comandante sobre cabo envolvido em assalto (Foto: Bruno Chaves)
“Ele é mais bandido do que os que a gente prende”, disse comandante sobre cabo envolvido em assalto (Foto: Bruno Chaves)

O policial Márcio Rodrigues, envolvido no assalto ao Pelotão da Polícia Militar de Antônio João, no dia 30 de novembro do último ano, certamente será expulso do quadro de militares de Mato Grosso do Sul, disse o comandante da polícia do Estado, coronel Carlos Alberto David dos Santos.

Márcio é acusado de fornecer um rádio amador e repassar informações privilegias aos integrantes do “novo cangaço”, formado por integrantes de organizações criminosas que afrontam a segurança pública e deixam um clima de insegurança na população.

De acordo com o comandante, Márcio não honrou a farda e traiu a instituição. “Ele quase permitiu que os bandidos matassem os colegas. Foi uma atitude nojenta”, avaliou o chefe dos militares.

David lembrou que o cabo não cumpriu o juramento e por isso, certamente, será expulso da Polícia Militar. “Ele é mais bandido do que os que a gente prende”, reforçou, afirmando que a participação de Márcio no atentado ao pelotão foi confirmada pelos próprios comparsas, que o delataram.

“Dois dias depois da ação estive lá para dar segurança aos próprios policiais. Ele estava de serviço neste dia. Fiz algumas perguntas e ele se apressou em responder. Isso, de certa forma, me chamou a atenção. Alguns dia depois foi confirmada a participação dele”, disse.

Márcio continua preso pela polícia.

Assalto – No último dia 30 de novembro, mais de 10 bandidos invadiram o pelotão de Antônio João – a 279 quilômetros de Campo Grande. O grupo rendeu dois policiais que estavam de plantão.

Os militares chegaram por volta da meia noite, após uma ronda pela cidade, quando foram abordados pelo grupo de assaltantes. Os bandidos algemaram os policiais e roubaram todo o material bélico que existia no local.

Todos os integrantes da quadrilha usavam coletes a prova de bala, máscaras nos rostos e estavam fortemente armados.

A ação dos assaltantes no pelotão durou aproximadamente 20 minutos. Neste tempo, os bandidos bateram nos militares, ameaçaram e roubaram o dinheiro da carteira deles, assim como os celulares.

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