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Cidades

Calor e tempo seco fazem consumo de água disparar em MS

Nicholas Vasconcelos | 15/08/2012 19:39

Tempo seco faz consumo de água aumentar na Capital e no interior. (Foto: Simão Nogueira)
Tempo seco faz consumo de água aumentar na Capital e no interior. (Foto: Simão Nogueira)

O calor e o tempo seco fizeram o consumo de água disparar em Campo Grande e no interior, apontam levantamentos da Águas Guariroba e da Sanesul. Com algumas regiões sem chuva há mais de 40 dias, as concessionárias já sentem a diferença nos sistemas de abastecimento.

Na Capital, o tempo seco característico dos meses de agosto e setembro deve fazer o consumo aumentar em pelo menos 20% os 200 milhões de litros de água utilizados na cidade. Segundo a Águas Guariroba, a produção da empresa é 40% maior que a demanda atual do consumo dos 315 mil imóveis atendidos.

Responsável pelo abastecimento de 1,5 milhão de habitantes em 68 municípios de Mato Grosso do Sul, a Sanesul lembra a importância da economia de água para a população. “Nós temos o aumento de consumo pela ingestão, pelo banho e infelizmente ainda há pratica comum de aguar a rua.”Informou o gerente comercial da empresa, Onofre Assis de Souza. Ele destacou ainda os meses em que o tempo está mais seco coincide com baixa nos rios e nos lençóis freáticos, que abastecem o sistema.

A Sanesul trabalha com um aumento de até 30% no consumo sobre os 8,4 bilhões de litros mensais. O consumo é maior em Corumbá, a 419 quilômetros da Capital, e em Dourados, a 233 quilômetros. Nas duas cidades, os rios são a principal fonte para o abastecimento de moradores e empresas e o sistema de produção chega a funcionar 22 horas por dia.

“O sistema é desligado por 2 horas para evitar problemas no consumo de energia elétrica, mas a distribuição funciona o tempo todo”, afirmou o gerente.

Dados do Inmet (Instituto Nacional de Meterologia), apontam que pelo segundo dia consecutivo Campo Grande registrou a menor umidade relativa do ar entre a capitais brasileiras. Segundo a estação meteorológica da universidade Anhanguera/Uniderp, nem a vida de nuvens da Bolívia deve mudar a situação em Mato Grosso do Sul e pelas próximas semanas não deve haver registro de chuva.

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