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Calor incômodo deve continuar na semana e chuva só após o feriado

Flávia Lima | 31/08/2015 14:48
Tempo seco deve dar lugar as chuvas, mas apenas a partir do dia 7 de setembro. (Foto:Fernando Antunes)
Tempo seco deve dar lugar as chuvas, mas apenas a partir do dia 7 de setembro. (Foto:Fernando Antunes)

A primeira semana de setembro deverá ser marcada por temperaturas elevadas em todas as regiões de Mato Grosso do Sul. A máxima deve oscilar entre 33ºC e 34ºC e o recorde da semana está previsto para a tarde desta segunda-feira (31), quando os termômetros devem marcar 36ºC na Capital.

Conforme prognóstico de inverno do meteorologista Natálio Abrão, as altas temperaturas irão prevalecer em todo o Estado e na região Oeste, que compreende municípios como Corumbá, Porto Murtinho e Bela vista deve ocorrer valores bem acima da média.

Em decorrência das queimadas que ainda ocorrem neste período, Campo Grande, além das máximas em elevação, vai registrar muita névoa seca.

Quanto às chuvas, a expectativa é que elas retornem apenas após o feriado de 7 de setembro, mesmo assim, em volumes baixos, segundo o geólogo do Centec (Centro de Monitoramento do Clima, Tempo e Recursos Hídricos de Mato Grosso do Sul), Carlos Eduardo Borges Daniel. A primeira cidade a receber o alívio deve ser Campo Grande, onde há previsão de módicos 5 milímetros de chuva.

No entanto, no feriado a expectativa é que as temperaturas caiam e os termômetros devem registrar mínimas entre 16ºC e 17ºC e máxima entre 24ºC e 26ºC.

Como setembro é marcado pela chegada da primavera, Carlos Eduardo acredita que os longos períodos de estiagem estão chegando ao fim e não irão castigar o Estado como em agosto. Se o campo-grandense sofreu com 39 dias de estiagem, Coxim amargou 49 dias de seca. A última chuva significativa caiu na cidade no dia oito de julho, quando choveu 4,8 milímetros. Portanto, os 9,4 milímetros que caíram na cidade semana passada não foram suficientes para aliviar a estiagem, já que o histórico para o município é de 35,8 milímetros. 

Em Sonora também as chuvas foram mínimas, tanto que a cidade teve uma estiagem de 46 dias. A última chuva, registrada dia 27 de agosto, marcou 19 milímetros.

Saindo da região norte, as chuvas também não passaram por Amambai, no sul do Estado e nem por Bela Vista. Ambos os municípios registraram 3,6 e 5,4 milímetros respectivamente no último mês. 

Enquanto algumas regiões sofreram com a secura, outras puderam comemorar um clima mais ameno, como em Cassilândia, onde choveu 24,8 milímetros durante todo o mês de agosto, chegando a ultrapassar o histórico para o período, que é de 22,4 milímetros.

Itaquiraí também teve bons índices pluviométricos, registrando 50,56 milímetros, ou seja, 78% da média histórica, que é de 64,4 milímetros.

Já segundo prognóstico do meteorologista Natálio Abrão, na região central de Mato Grosso do Sul, a chuva deve ficar dentro da média histórica, assim como em grande parte do sul. A partir deste mês, as chuvas começam a se espalhar pelo estado e a previsão é que as precipitações fiquem dentro das médias no norte, nordeste e sudoeste.

Nas regiões oeste e noroeste há 35% de possibilidade das chuvas ficarem dentro da média e nas regiões central, leste, sudeste e sul, a expectativa é que as chuvas fiquem acima da média.

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