Caloura de MS sofre queimadura por trote agressivo em SP
A estudante de Aparecida do Taboado Priscila Soares Calado, de 21 anos, foi também vítima de trote violento em universidade em Santa Fé do Sul (SP), na última segunda-feira (9). Ela sofreu queimaduras nas costas, depois de ser agredida com um produto químico.
Durante o trote, a estudante identificada apenas como Layanne teria jogado uma mistura de creolina, solvente e desinfetante em Priscila e em outras duas calouras, uma delas grávida de três meses.
Em depoimento prestado ontem à Polícia, Priscila Soares contou que havia ido conhecer o campus da Funec (Fundação Municipal de Educação e Cultura), quando foi vítima da agressão.
Ela afirmou que a autora tentou jogar um produto químico em seu rosto, mas ela se virou e a mistura atingiu as costas.
O delegado responsável pelo caso, Gervásio Fávaro, afirmou que as vítimas já foram ouvidas e passaram por exame médico.
Mas, antes da conclusão do inquérito serão submetidas a um novo exame, pois ainda não foi possível determinar a gravidade das lesões.
Segundo o delegado, a autora do trote poderá responder por lesão corporal culposa.
Risco - A estudante Priscila Vieira Muniz, de 18 anos, já foi submetida a uma ultrassonografia. De acordo com o exame, nada aconteceu com o bebê.
Mas, segundo os médicos, ainda não é possível garantir que as manchas provocadas pela queimadura no corpo da jovem irão desaparecer.
Priscila visitava as instalações da faculdade quando foi agredida. Ela pretendia cursar análise e desenvolvimento de sistemas no estabelecimento.