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Cidades

Campanha orienta para importância do tratamento de arritmias cardíacas

Da Agência Brasil | 12/11/2012 18:52

Hoje (12), Dia Nacional das Arritmias Cardíacas e Morte Súbita, várias ações preventivas para combater a doença foram promovidas em todo o país. Em sua sexta edição, a campanha Coração na Batida Certa, que tem o slogan "Não Deixa Seu Coração Sair do Ritmo", mobilizou a população, por meio de ações educativas, palestras e treinamentos, abordando medidas preventivas e de tratamento.

A doença acomete cerca de 300 mil brasileiros por ano. A faixa etária mais atingida é entre 45 e 75 anos de idade, mas pode ocorrer também em recém-nascidos e na população jovem, inclusive em indivíduos atletas.
O cardiologista e membro da Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (Sobrac) Luiz Antônio Inácio Júnior fez palestra para um público leigo e funcionários do Instituto de Previdência e Assistência do Município (Previ-Rio), no Centro Administrativo São Sebastião, na Cidade Nova, no centro do Rio. Segundo ele, a cada dois minutos uma pessoa é vítima de morte súbita no Brasil.

“Este é um problema sério de saúde pública. No mundo, cerca 60% dos óbitos são causados por mortes súbitas, superando inclusive o câncer, o diabetes, a hipertensão e doença isquêmica. Sabe-se que o problema ocorre sem sintomas prévios em até 50% dos casos, mas existem sinais de alerta, como tontura, palpitação, desmaio, ou um histórico de morte súbita na família”, explicou Inácio Júnior.

A servidora do Previ-Rio, Aline Rocha, de 39 anos, é portadora de marcapasso há nove anos. “Eu comecei a apresentar palpitações, mas não dava importância. Sempre pratiquei esporte, escalava, mas um dia tive uma crise muito forte, fui para o hospital e, a partir daí, eu percebi que tinha uma arritmia maligna e precisava de tratamento”, declarou.

Aline já fez 15 procedimentos cirúrgicos e está no quarto marcapasso.“Se tivesse tido orientação correta desde o início, eu teria procurado um especialista em arritmia cardíaca, me informado melhor e, talvez, nem precisasse passar por todos esses procedimentos que foram bem traumatizantes para mim”, completou.
Informações complementares sobre a campanha podem ser acessadas no site www.arritmiasemortesubita.org.br

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