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Cidades

Campanha volta às ruas no sábado para recolher apoio a lei penal mais rígida

Gabriel Neris | 29/01/2013 17:11
Comandante da PM lembrou objetivo é recolher mais de 1,4 milhão de assinaturas (Foto: Elverson Cardozo)
Comandante da PM lembrou objetivo é recolher mais de 1,4 milhão de assinaturas (Foto: Elverson Cardozo)

Engajados na campanha “Reaja Mato Grosso do Sul”, os policiais militares estarão no próximo sábado (2) no calçadão da rua Barão do Rio Branco, em Campo Grande, a partir das 9h, colhendo assinaturas da população.

A campanha foi lançada no dia 14 de janeiro pelo governador André Puccinelli (PMDB), pedindo mudança na lei de crimes hediondos e contra agentes de segurança pública. A proposta é aumentar a pena dos crimes cometidos contra servidores da segurança pública, como policiais federais, rodoviários federais, civis, militares, bombeiros bem como Guardas municipais, Poder Judiciário, Ministério Público, Defensoria Pública e agentes do Sistema Penitenciário.

Em visita ao Campo Grande News o comandante da PM Carlos Alberto David dos Santos lembrou que o ato abrange a campanha “Pelo Fim da Impunidade”, criada pelos pais dos universitários Breno Silvestrini, de 18 anos, e Leonardo Batista Fernandes, de 19, mortos em agosto do ano passado depois de serem rendidos na saída de um bar da Capital.

“É um grito da sociedade”, classifica o comandante. “Se existe uma visão de insegurança do profissional, imagine do cidadão”, avalia.

As assinaturas digitais podem ser feitas pelo site da PM. “Precisamos que a população nos ajude na campanha. Posso afirmar que o fator mais motivador do criminoso é a frouxidão das leis penais do país”, diz.

No sábado, além do recolhimento de assinaturas, haverá panfletagem e apresentações cultuais, em parceria com a FCMS (Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul). “O que a gente quer é tirar a possibilidade da campanha ser da PM e dos pais dos universitários. A campanha não tem rosto”, finaliza.

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