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Cidades

Campo Grande quer recurso para monitorar qualidade do ar

Redação | 22/04/2008 17:26

O Conselho Municipal de Ciência, Tecnologia e Informações de Campo Grande aprovou hoje projeto que prevê investimento de R$ 600 mil para implantar na cidade sistema de monitoramento do tempo que inclui uma medição inédita, a da qualidade do ar. Hoje, não se conhece os efeitos de poluentes no ar de Campo Grande, como por exemplo das queimadas, que costumam castigar o Estado nas épocas de estiagem, e isso seria garantido com o sistema proposto.

A proposta levada ao Conselho é capitaneada pelo meteorologista Natálio Abraão, da Uniderp (Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região) e professor da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul ) Wildinei Alves Fernandes. A aprovação pelo conselho, formado por representantes de 20 entidades, entre órgãos de pesquisa e representantes do comércio, indústria e da sociedade organizada, é o sinal verde para o apoio da prefeitura à iniciativa.

Agora, como explicou o Secretário de Fomento ao Agronegócio, Indústria, Comércio, Turismo e Ciência e Tecnologia, João Carlos da Costa Sobrinho, a proposta será formatada pela área técnica da secretaria para ser apresentada ao Ministério da Ciência e Tecnologia. Se aprovada, conforme o secretário, será a vez de gestionar junto à bancada estadual em Brasília para assegurar a liberação dos recursos.

O secretário está otimista. Afirma que a meta é colocar o projeto em prática dentro de um ano. A proposta inicial previa ainda o monitoramento dos córregos da cidade, mas foi redimensionada para que seja mais fácil conseguir os recursos.^

Importância - Segundo a avaliação do secretário, o projeto vai suprir uma lacuna grande na cidade, com a implantação de cinco estações metereológicas. Sobrinho afirma que, com elas, será possível usar informações de satélite para antecipar chuvas e onde elas serão mais fortes.

Com isso, a Defesa Civil teria mais facilidade para ações de prevenção, como orientação de trânsito e também a famílias que vivem em áreas de risco.

O professor Wildinei acrescenta que, em relação à qualidade do ar, que hoje não tem qualquer medição na cidade, a concretização do projeto pode trazer um novo instrumento de saúde pública. Ele explica: sabendo como está a qualidade do ar, por meio de índices que estabelecem se está adequada ao ser humano, a rede pública de saúde pode se organizar para atender casos de pessoas que sejam vítimas dos males ocasionados pela poluição, como por exemplo as doenças respiratórias.

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