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Cidades

Campo-grandense acusado de planejar ato terrorista está foragido

Anny Malagolini | 23/07/2016 13:54
 El Kadri  já foi condenado por homicídio.Foto: Reprodução/Faceboo)
El Kadri já foi condenado por homicídio.Foto: Reprodução/Faceboo)

Leonid El Kadri de Melo (Abu Khalled), campo-grandense suspeito de integrar grupo brasileiro que planejava atentado terrorista durante os jogos olímpicos no Rio de Janeiro, continua foragido, conforme informação do jornal Folha de São Paulo. Ele é o único foragido dos 12 acusados de compor uma célula terrorista internacional do Estado Islâmico no País. Os 11 suspeitos estão presos no presídio federal de Campo Grande, em Mato Grosso do Sul.

O campo-grandense Leonid El Kadri é mecânico em uma agropecuária em Campos de Júlio (MT), cidade onde vive. Ele já cumpriu pena de 18 anos e oito meses de prisão por homicídio e roubo qualificados. Durante o período em que esteve preso em Araguaína (TO), El Kadri chegou a fugir da prisão e se apresentou em Vila Bela da Santíssima Trindade (MT). No mesmo processo foi condenado Valdir Pereira da Rocha. Atualmente divorciado, El Kadri estudou em uma escola evangélica, participou de um grupo escoteiro no Tocantins entre 1989 e 2000 e cursa engenharia mecânica na Faculdade Anhanguera.

Segundo a Folha apurou, as forças de segurança monitoram o paradeiro do foragido também em Mato Grosso, Leonid El Kadri de Melo.

Operação - O mandado de prisão dos suspeitos foi expedido pela Justiça Federal na última quinta-feira, 21. Até agora, a Polícia Federal prendeu 11 dos suspeitos - o último preso, Valdir Pereira da Rocha, se entregou ontem a Polícia Federal, em Vila Bela da Santíssima Trindade, município fronteiriço com a Bolívia em Mato Grosso.

Os 12 suspeitos compartilhavam materiais que ensinavam a como construir uma bomba e disseram que a Olimpíada do Rio de Janeiro era a oportunidade de irem para o paraíso.

Ao Campo Grande News, a Polícia Federal disse que os presos em vário foram trazidos a Campo Grande por decisão do Ministério da justiça.

Recentemente, grupos ligados ao Estado Islâmico e a outras facções jihadistas, estariam armando um plano para atacar o Brasil durante o evento, colocando Mato Grosso do Sul como possível alvo do terrorismo.

A informação de que a fronteira poderia ser um dos meios de entrada de terroristas no Brasil, teria sido recebida por mensagens do aplicativo Telegram, conforme revelou análise do SITEIntelligence, consultoria especializada na atuação de grupos extremistas na internet, que é referência no tema até para o governo dos EUA.

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