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Cidades

Campo-grandense fica para ouvir música e escapa de noite de terror

Thiago de Souza | 14/11/2015 09:48
Mário Pinheiro vive há 15 anos na França e não esperava por tanto terror. (Foto: Reprodução/FB)
Mário Pinheiro vive há 15 anos na França e não esperava por tanto terror. (Foto: Reprodução/FB)

O jornalista e professor campo-grandense, Mário Pinheiro, 54 anos, por pouco não esteve muito próximo aos atentados terroristas em Paris, na noite dessa sexta-feira (13). Ele costuma sair todas as sextas-feiras à noite, mas na última preferiu ficar em casa ouvindo música e tomando um vinho. Ele iria para o Distrito 12, setor vizinho de onde fica a casa de espetáculos Bataclan, local mais atingido pelos ataques, com mais de 100 mortos.

Pinheiro está há 15 anos no país europeu. Trabalha na educação de crianças especiais e recebeu a informação dos atentados em casa, pela rádio. Ele relata que a Franca já estava “jurada” pelo Daech (Estado Islâmico em árabe), mas disse que ninguém esperava um atentado com tanta fúria e intensidade. “Ninguém imaginava esta cena. Há muita tensão e tristeza. Muita emição”, relatou o brasileiro.

O Estado Islâmico reivindicou os atentados, que até o momento deixou 128 mortos e 250 feridos. Segundo a cônsul brasileira na França, Maria Edileuza Fontenele Reis, há dois brasileiros feridos, mas que já foram hospitalizados e estão fora de risco.

Mário disse ainda que o clima de terror paralisou a França. “Tem 11 linhas de metrô fechadas. Museus, instituições públicas e fronteiras fechadas", lamentou o jornalista.

O campo-grandense disse que pretende voltar ao Brasil, não por conta do terrorismo, mas para trabalhar com crianças especiais daqui, sem perder o vínculo com a França.

Jornalista ficaria perto do Bataclan onde mais de cem pessoas morreram. (Foto: DN.pt)
Jornalista ficaria perto do Bataclan onde mais de cem pessoas morreram. (Foto: DN.pt)
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