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Capital

Bernal deve anunciar na 5ª novo prédio que abrigará atendimento pediátrico

Flávio Paes | 06/10/2015 19:56
Atendimento pediátrico na área central não vai funcionar no antigo prédio do Sirio Libanês
Atendimento pediátrico na área central não vai funcionar no antigo prédio do Sirio Libanês

Na próxima quinta-feira o prefeito Alcides Bernal (PP) vai anunciar a reestruturação da política de atendimento pediátrico na rede pública de Campo Grande. Embora o secretário de Saúde, Ivandro Fonseca, prefira deixar para o prefeito a tarefa de anunciar as mudanças, já é certo que a nova estrutura não funcionará  no prédio alugado do antigo Hospital Sirio Libanês, na avenida Afonso Pena, que desde outubro do ano passado abriga o CEMPE (Centro Municipal Pediátrico).

Segundo o secretário, a Prefeitura vai levar em conta as irregularidades apontadas na ação civil movida pelo Ministério Público, que contesta o valor do aluguel (em torno de R$ 200 mil), além do laudo emitido pela própria Vigilância Sanitária da Secretaria, que vetou a utilização do prédio para esta destinação. O Conselho Municipal de Saúde sugeriu o aproveitamento do prédio da antiga escola CNEC (em frente da Prefeitura) ou na pior das hipóteses, a locação de um prédio menor, com  aluguel mais barato. “ O certo que é o atendimento não só vai ser mantido, como será ampliado. Segundo ele, além do atendimento pediátrico, será reestruturado o da atendimento especializado e o do homem.

Outra mudança já adotada, também levando em as irregularidades apontadas pelo Ministério Público, foi o cancelamento das gratificações concedidas aos funcionários do CEMPE que tinham vencimentos até 300% maiores que os dos demais servidores da saúde, quando o plano de cargos e carreiras dos quase 6 mil servidores da saúde, estabelece a isonomia salarial.

“Foram instituídas gratificações, como plano de trabalho, que permitiram a alguma pessoas ganharem salários milionários de até R$ 90 mil”, revela Ivandro. Com isto, a folha de pagamento da unidade custava R$ 1,5 milhão, uma média salarial de R$ 37,5 mil, levando em conta que são 40 funcionários. “O custo mensal de R$ 3,5 milhões do Centro , recurso integralmente do tesouro, sem o aporte do SUS, foi um dos fatores de desequilíbrio das finanças da Prefeitura “, assegura o secretário.

O fato que o prefeito Alcides Bernal, diante da aprovação popular a manutenção de uma estrutura de atendimento pediátrico no centro da cidade, não encampou a ideia inicial do secretário, que era descentralizar o atendimento entre as três UPAS (Unidades de Pronto Atendimento).

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