“Chegaram atirando”, diz mãe de menina assassinada na Capital
Luana Silva Santos, 19 anos, viu a ação que acabou na morte de sua filha de 2 anos e onze meses. “Chegaram atirando”, conta a mãe. Em breve entrevista por telefone ao Campo Grande News, ela disse que estava em frente da casa e não participava da festa. “A festa era no fundo. É uma vila de casas”, afirmou. Mãe e filha estavam no Jardim Batistão, em Campo Grande.
Baleada no peito, a bebê Maria Clara Silva Santos chegou a ser socorrida, mas morreu no posto de saúde do bairro Aero Rancho. A polícia apura se foi Marcos Antônio Reis Santos, 20 anos, ou Elvis Henrique Ortega Cheles, 21 anos, o autor do disparo fatal.
Os dois foram até uma casa, na Rua Israel, onde acontecia uma festa de aniversário. Ambos foram chamados por Gabriel Henrique Amorim Bernardo, 22 anos, que havia apanhado no local minutos antes após tentar agredir uma mulher, que seria ex-namorada dele.
Marcos e Elvis fizeram pelo menos 12 disparos que atingiram cinco pessoas. Ficaram feridos José Atanazio Soares, 80 anos, Heleno Escobar, 52 anos, Wanderson Escobar Soares, 27 anos, José Atanazio Escobar Soares, 29 anos, e Jorge Lhopes Barbosa, 52 anos
Wanderson e Jorge estão internados na Santa Casa. Já José Escobar teve um ferimento superficial, recebeu atendimento médico e foi levado para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Piratininga. Há um mandado de prisão em aberto contra ele.
Marcos, Elvis, Gabriel e Douglas Aparecido de Oliveira Batista, 18 anos, motorista do carro que levou os atiradores o local do crime, foram presos e também estão na Depac Piratininga.
Drama – Bisavó da menina morta, Irene Maria da Conceição Silva, 72 anos, faleceu logo após o crime. O caso foi registrado como morte natural. Não se sabe se ela morreu após saber do assassinato da bisneta.
