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Capital

“É comum menina chegar com revólver 38”, diz morador do Dom Antônio

Aline dos Santos e Viviane Oliveira | 23/12/2013 10:13
Na rua Elídio Pinheiro, menino de 11 anos foi morto a tiro. (Foto: Cleber Gellio)
Na rua Elídio Pinheiro, menino de 11 anos foi morto a tiro. (Foto: Cleber Gellio)

Culpando a droga e miséria, um comerciante de 63 anos, que pediu para não ter o nome divulgado, relata um cotidiano de violência no bairro Dom Antônio Barbosa, em Campo Grande.

“Tem criança de 10, 11 anos andando armada. Chega menina com 13, 14 anos andando com revólver 38. É comum ter homicídio na região. Tem época que dá uma acalmada, mas depois volta”, afirma o comerciante.

Durante a entrevista, enquanto, calmamente, tomava o mate matinal, ele diz que a estratégia para evitar conflitos é tratar todos bem. Questionado se pensa em ir embora, responde que não. “De forma alguma”.

Hoje, o Dom Antônio virou notícia pela morte de um menino de 11 anos, na rua Elídio Pinheiro. O corpo foi encontrado pela mãe da vítima, que ouviu disparos e correu em socorro do menino. A versão das testemunhas à Polícia Civil é de que ele foi vítima de bala perdida, durante perseguição entre dois homens.

Um rapaz de 20 anos, que também pediu para não ser identificado, diz que ,em geral, os assassinatos fazem parte da disputa entre grupos do Dom Antônio e Parque do Sol. “Não é novidade, acontece sempre, é normal”, diz o jovem, que trabalha como soldador.

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