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Capital

"É horrível ver a própria casa condenada", diz mulher obrigada a sair de imóvel

Após incêndio, a residência dela, da vizinha e o escritório do pai correm risco de desabar

Nadyenka Castro e Luciana Brazil | 07/12/2012 12:19
Parede da casa de Magali está rachada. (Foto: Rodrigo Pazinato)
Parede da casa de Magali está rachada. (Foto: Rodrigo Pazinato)

“É horrível ver a própria casa condenada”, é assim que Magali Torres de Deus define o sentimento depois de ser obrigada a sair da residência onde morava há cinco anos. A residência dela, da vizinha e o escritório do pai foram interditados pela Defesa Civil após o incêndio na loja Paulistão.

As chamas destruíram a loja Paulistão, onde parte do teto desabou e as paredes podem cair. Uma delas é germinada com a residência de Magali, da vizinha e com o escritório do pai dela, João de Deus, 55 anos.

Segundo o coordenador de operações da Defesa Civil, por causa da proximidade, os três imóveis ficaram com paredes rachadas e o calor no interior foi e ainda está muito forte.

Magali saiu da casa antes mesmo da determinação da Defesa Civil. Por causa do forte calor, ela pegou a filha de sete anos, dois hamsters e o gato e saiu. Minutos depois veio a orientação do Corpo de Bombeiros para retirada do que fosse possível: a mãe de Magali retirou a televisão, geladeira e o fogão.

Depois que o fogo no Paulistão foi controlado, Magali voltou à casa e tirou roupas e álbuns de fotografia. Ela e a família foram para casa de parentes. Magali passou a noite em claro, “mesmo tomando calmante”, declarou. “Agora vou deixar nas mãos de Deus e reconstruir”.

“Vamos dando tempo ao tempo. Acidente é assim mesmo. Graças a Deus não morreu ninguém”, conforma-se o pai de Magali.

Incêndio
– As chamas foram controladas por volta das 10 horas, mas, ainda no início da noite bombeiros faziam o rescaldo. Pela manhã, novos focos apareceram e os militares foram chamados.

Perícia foi feita no local. Materiais queimados foram recolhidos e fotografias tiradas.

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