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Capital

Polícia ouve vizinhos para saber se idoso abusou de outras crianças

Luana Rodrigues | 28/05/2015 13:40

A delegada titular da Deam(Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), Rosely Molina, responsável pelo caso em que um homem de 80 anos teria estuprado uma menina de quatro anos, agora está ouvindo os vizinhos do acusado, para saber informações sobre o caso, e ainda se há outras vítimas. O aposentado foi preso na última segunda-feira (25).

Conforme a polícia, estão sendo ouvidos os moradores do Residencial Sitiocas, no Conjunto Rouxinóis, em Campo Grande. "Demos sequência ao inquérito e agora estamos ouvindo possíveis testemunhas do caso e ainda o relato de vizinhos que possam ter visto qualquer coisa", explicou.

O objetivo é saber detalhes do crime, e ainda se outras crianças foram vítimas do aposentado.

O caso - O caso de estupro foi gravado por um jovem morador do mesmo residencial na sexta-feira (22), mas a delegada da Casa da Mulher Brasileira, Elaine Cristina Ishiki Benicasa, conseguiu o mandado de prisão apenas no domingo (24). No mesmo dia, uma equipe de policiais civis montaram “campana” em frente à residência de Valdemar Baptista Nobre.

Como o mesmo não apareceu, a equipe retornou ao local com um mandado de busca e apreensão, nesta segunda-feira, e conseguiram entrar na casa, onde estavam a filha do acusado de 40 anos e a neta de 25. Nada ligado a pedofilia foi encontrado na residências, e as mulheres disseram  o idoso estava fora da cidade desde sábado, quando foi visitar o filho em Ribas do Rio Pardo. A delegada pediu apoio aos policiais daquela cidade, que fizeram a prisão e encaminharam o acusado à Capital.

Para ganhar a confiança da menina, que foi estuprada, ele dava gelinhos a ela. “A criança também foi ouvida e confirmou o estupro. Ela disse que o acusado falava que a amava muito, que era linda e pedia para ela não contar sobre os abusos para os pais. Preso, ele negou o crime, mas em seguida, quando viu os vídeos, confessou dizendo que os abusos aconteceram mais de uma vez. Ele disse ainda que fazia isso em momentos de solidão”, apontou a delegada.

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