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Capital

Decon e Viligância Sanitária apreendem 68 mil maços de cigarros clandestinos

Marco Antonio Brito | 08/09/2011 18:51

Só hoje foram recolhidos mais de 8.300 maços em 52 estabelecimentos

Ação faz parte de acordo firmado em junho, para evitar prejuízos fiscais ao Estado. (Foto: Divulgação)
Ação faz parte de acordo firmado em junho, para evitar prejuízos fiscais ao Estado. (Foto: Divulgação)

Pelo menos 68 mil maços de cigarros contrabandeados já foram apreendidos, de junho até hoje, pela Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo (Decon), em trabalho conjunto com a Vigilância Sanitária Municipal e a Associação de Combate ao Mercado Ilegal (ACMI). Só hoje, os agentes conseguiram apreender mais de 8 mil maços, em 52 estabelecimentos comerciais da Capital.

A iniciativa faz parte de um compromisso firmado durante o “I Congresso de Capacitação de Recursos Humanos para identificação de Concorrência Desleal, Contrabando e Tráfico de Drogas”, realizado em junho pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp). O objetivo das ações, segundo o delegado da Decon, Adriano Garcia Geraldo, é combater a concorrência desleal e assim diminuir os riscos à saúde pública e evitar o prejuízo fiscal.

Os cigarros falsificados são apontados como grandes responsáveis por doenças, uma vez que em sua composição já foram encontrados resíduos plásticos, restos de metais e até insetos. As pessoas doentes acabam procurando a rede pública de saúde, aumentando os custos para as administrações. "Queremos conscientizar a população sobre os riscos do consumo do cigarro", garante Adriano Garcia.

Nos bairros o problema é maior - Somente esta manhã (8) um total 8.350 de maços de cigarros clandestinos foram apreendidos. A fiscalização foi realizada em 52 estabelecimentos comerciais dos bairros Danúbio Azul, Taquaral Bosque, Bosque do Carvalho, Montevidéu, Jardim Presidente, Estrela Dalva e Novos Estados.

Em todas as operações, as equipes alertam os comerciantes sobre a ilegalidade da comercialização dos produtos clandestinos e suas consequências, assim como a multa aplicada pela Vigilância Sanitária em valores que podem superar R$ 15 mil até a prisão em flagrante, em decorrência da prática criminosa.

Até o momento, a Decon, a Vigilância Sanitária e ACMI já realizaram 10 operações na Capital. "E elas não têm previsão de término”, informa o delegado.

Os locais fiscalizados são previamente identificados pelos policiais civis, fiscais sanitários e representantes da ACMI. Mas a população também pode ajudar, ligando para a Decon no telefone 3316-9805 ou através do site www.pc.ms.gov.br.

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