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Capital

À espera de reforma, setor de emergência do HU vive rotina de superlotação

Aline dos Santos | 12/06/2013 13:10
Ministério liberou R$ 37 milhões em 2012 para reformas no hospital. (Foto: Marcos Ermínio)
Ministério liberou R$ 37 milhões em 2012 para reformas no hospital. (Foto: Marcos Ermínio)

Já na porta de entrada, o HU (Hospital Universitário) de Campo Grande revela um problema crônico: falta de médicos e superlotação. De acordo com o novo diretor do hospital, Cláudio Wanderley Luz Saab, o PAM (Pronto Atendimento Médico) tem capacidade para 50 pacientes, mas, hoje, tem 132 pessoas. Do total de leitos, o SUS (Sistema Único de Saúde) remunera por apenas 30.

“A entrada é grande, mas porta lá é pequena”, compara o diretor. Com a superlotação, ele reconhece que o atendimento não é o adequado. “É uma situação um tanto difícil de prestar assistência, manter qualidade”, afirma. Porém, em contrapartida, defende que o hospital nunca fechou as portas para a população. Já a escala dos médicos tem déficit de 23 profissionais. “São 53 médicos para fechar a escala. Mas tem 30 no plantão”, afirma o diretor.

No setor, a ampliação dos leitos depende de nova contratualização com o SUS e de reforma no local. Por enquanto, a obra foi em um setor para receber, provisoriamente, o PAM. Em outubro do ano passado, o Ministério da Saúde liberou R$ 37,9 milhões para o HU. A reforma no PAM era orçada em R$ 700 mil. Não foi permitida a entrada da imprensa no hospital nesta quarta-feira.

O HU Maria Aparecida Pedrossian foi construído entre os anos 1970 e 1971, como suporte ao curso de Medicina da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul). O hospital é referência para atendimento de alta complexidade no tratamento de HIV, cirurgia cardiovascular, hemodiálise, neurologia, gestação de alto risco e urologia.

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