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Capital

À imprensa, ex-diretor do HU nega laudo forjado

Nyelder Rodrigues e Jéssica Benitez | 29/05/2013 20:45
Dorsa falou pela primeira vez com a imprensa nesta tarde, após depor na CPI da Saúde (Foto: João Garrigó)
Dorsa falou pela primeira vez com a imprensa nesta tarde, após depor na CPI da Saúde (Foto: João Garrigó)

Após depor à CPI da Saúde, na Câmara Municipal, o ex-diretor do Hospital Universitário (HU), José Carlos Dorsa, disse desconhecer todas as irregularidades apontadas pela investigação da Operação Sangue Frio no sistema de tratamento oncológico de Campo Grande.

“Na minha casa ninguém nunca levou dinheiro nenhum, não existe isso”, comentou o ex-diretor ao se referir as denúncias de desvio de recursos. Ele também acrescentou que a situação de qualquer assessor não diz respeito a ele.

Segundo Dorsa, ainda não existe comprovação alguma dos fatos noticiados na imprensa, e ainda não existe acusação. “Existe sim uma investigação da Polícia Federal em conjunto com a CGU (Controladoria-Geral da União)”.

Já quanto à escuta telefônica de uma conversa entre ele e outro médico que teria cometido um erro médico que resultou na morte de uma paciente, Dorsa se defendeu das acusações.

Na conversa, os dois teriam planejado a melhor forma de forjar um laudo médico. “Esse assunto foi veiculado de uma forma tendenciosa e vai ser apurado pelo órgão competente”, respondeu o ex-diretor ao ser questionado sobre o assunto.

Ele também disse que prestará esclarecimentos sobre a, como ele definiu, “conversa íntima entre profissionais especialistas”, em momento oportuno, e que o Conselho de Medicina deve tomar as providências para apurar o caso.

“Jamais houve combinação”, declarou o médico ao dizer que a conversa era relativa a elaboração de um relatório chamado RGB, e nada tinha a ver com atestado de óbito ou prejuízos à paciente.

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