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Capital

Ação contra venda ilegal apreende 900 medicamentos e fecha distribuidora

Alan Diógenes | 18/06/2015 17:56
Segundo delegados, investigação é sobre venda ilícita de medicamentos. (Foto: Fernando Antunes)
Segundo delegados, investigação é sobre venda ilícita de medicamentos. (Foto: Fernando Antunes)

A Polícia Civil apreendeu 900 medicamentos vendidos de forma ilícita por uma farmácia e duas distribuidoras de Campo Grande. Uma delas foi fechada na rua 14 de julho. A ação faz parte da operação “Pharmacos” deflagrada, nesta quinta-feira (18), pela Decon(Delegacia do Consumidor) e a Deco (Delegacia Especializada de Combate ao Crime Organizado).

O Campo Grande News apurou que a operação tem por objetivo investigar denúncia de distribuição de uma carga de medicamentos roubados do SUS (Sistema Único de Saúde), em Minas Gerais.

Conforme a delegada da Deco, Ana Cláudia Medina, o inquérito civil para investigar o caso foi aberto há duas semanas. “Na verdade estamos investigando a venda ilegal de produtos ilícitos, ou seja, com procedências duvidosas. Apreendemos nestes locais medicamentos para análise. A perícia e a Vigilância Sanitária Municipal nos auxiliaram nesta tarefa”, explicou.

O delegado da Decon, Elton Galindo, disse que existe muito trabalho ainda a ser feito e as empresas não terão nomes divulgados para não atrapalhar nas investigações. "Existe um crime, o inquérito foi instaurado e estamos trabalhando para identificar o autor ou os autores”, mencionou.

Na manhã de hoje foram visitadas uma distribuidora e um farmácia. Já no período da tarde a fiscalização ocorreu em uma distribuidora, na saída para Três Lagoas. Lá os delegados estavam acompanhados de cerca de 10 policiais, em três viaturas, além de um carro da Vigilância Sanitária Municipal.

A distribuidora visitada no período da manhã teve interdição total por irregularidades. “Foi fechada por infrações sanitárias, descumprimento de normas, condições precárias de armazenamento e prazos de validade vencidos”, afirmou a chefe de fiscalização de medicamento da Vigilância Sanitária Municipal, Renata Rodrigues.

A empresa sofreu um processo administrativo sanitário e teve um prazo, não divulgado, para apresentar defesa. Ela só poderá voltar a funcionar assim que sanar as irregularidades.

Nesta tarde os policiais civis visitaram o estoque de uma distribuidora na saída para Três Lagoas. (Foto: Fernando Antunes)
Nesta tarde os policiais civis visitaram o estoque de uma distribuidora na saída para Três Lagoas. (Foto: Fernando Antunes)
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