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Capital

Ação foi proporcional ao tumulto, afirma comandante do BPChoque

Filipe Prado | 21/03/2015 10:23

O comandante do BPChoque (Batalhão de Choque da Polícia Militar), Marcos Paulo Gimenez, garante que a ação da equipe na Rua Trindade, durante a aglomeração de estudantes em dois bares da região, foi proporcional ao tumulto e necessária. Os policiais usaram bombas de gás lacrimogêneo para dispersar os estudantes que obstruíam a via.

Conforme o comandante, os moradores acionaram a Polícia Militar para conter os estudantes, pois eles “não suportavam a bagunça generalizada”. O batalhão entrou em contato com os donos dos bares e pediu que a música fosse interrompida, assim como a venda de bebidas. Mas eles afirmaram que os próprios estudantes garantiam o som e a bebida.

Os policiais identificaram alguns líderes estudantis e tentaram negociar com os acadêmicos. “Eles ficaram mais de 10 minutos conversando, com o giroflex ligado, pedindo para que eles saíssem”, alegou o comandante.

Como ninguém se manifestou, a polícia determinou uma ordem de dispersão e lançou duas granadas. “Foi uso progressivo da força. Foi uma ação legítima, legal, proporcional e necessária”, afirmou Gimenez.

Mesmo depois de a multidão desobstruir a via, de acordo com um boletim de ocorrência, um universitário, de 24 anos, foi detido por desacato, pois tentava incitar os outros acadêmicos a voltarem para via, proferindo palavras de baixo calão aos militares.

O estudante foi encaminhado para a DEPAC (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Bairro Piratiniga, ouvido e depois liberado.

Sobre a repercussão nas redes sociais, o comandante criticou os vídeos, já que eles mostram a ação só depois do lançamento das granadas.

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