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Capital

Acusação isenta suspeito de participação em morte de criança de 2 anos

Viviane Oliveira e Julia Kaifanny | 12/08/2016 11:13
Marcos e Douglas durante julgamento no Tribunal do Júri. (Foto: Marcos Ermínio)
Marcos e Douglas durante julgamento no Tribunal do Júri. (Foto: Marcos Ermínio)

São julgados nesta manhã, na 2ª Vara do Tribunal do Júri, Marcos Antônio dos Reis e Douglas Aparecido Domingos de Oliveira Batista. Os dois são acusados de envolvimento na morte de Maria Clara Silva Santos, 2 anos, ocorrida em 2014, no Jardim Batistão. O homem que matou a criança com tiro no peito, Elvis Henrique Ortega Cheles, foi julgado e condenado no dia 3 de junho a 32 anos e dois meses de prisão.

O promotor de justiça Gerson Eduardo Araújo vai pedir a absolvição de Douglas, acusado de dirigir o carro no dia do crime. Segundo Gerson, já foi provado que o rapaz não era o motorista. “No outro júri, Marcos confessou que conduzia o veículo”.

O juiz titular da Vara, Aluízio Pereira dos Santos, explica que os dois rapazes eram para ter sido julgados junto com Elvis, mas por causa de conflito entre os réus o julgamento de Marcos e Douglas foi transferido para hoje. A família da criança não compareceu ao júri.

Uma das vítimas do tiroteio, Wanderson Escobar, ficou paraplégico e com um projétil alojado na coluna. No dia do crime, além da criança, cinco pessoas foram baleadas. “Eles fizeram isso por maldade. Agora, estou sem trabalhar e tentando retomar a vida aos poucos”, lamenta.

Durante julgamento, Marcos Antônio afirmou inocência. Já Douglas preferiu ficar em silêncio. O resultado do julgamento deve ser divulgado no período da tarde.

O crime ocorreu no dia19 de outubro durante uma festa de aniversário na rua Israel. A criança estava brincando na calçada, quando foi atingida com um tiro no peito.

De acordo com testemunhas, o pivô da confusão foi Gabriel Henrique Amorim Bernardo, que apanhou no local, ao tentar agredir uma ex-namorada na festa. Ele saiu da casa, mas voltou com os amigos, Elvis, Marcos e Douglas que armados dispararam pelo menos 12 tiros.

Os réus respondem por homicídio qualificado por motivo torpe com recurso que dificultou a defesa da vítima e tentativa de homicídio qualificado. Segundo o juiz, ficou provado que Gabriel Henrique não teve participação do tiroteio. 

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