ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUINTA  25    CAMPO GRANDE 27º

Capital

Acusada de uso indevido de verba, Omep tem 15 dias para se defender

Mayara Bueno | 23/09/2016 08:56
Sede da Omep, em Campo Grande. (Foto: Simão Nogueira/Arquivo).
Sede da Omep, em Campo Grande. (Foto: Simão Nogueira/Arquivo).

A Omep (Organização Mundial pela Educação Pré-Escolar) tem 15 dias se posicionar a respeito da ação em que é acusada de usar dinheiro público indevidamente. Em setembro, o MPE-MS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul) entrou com uma ação no TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), pedindo que a presidente Maria Aparecida Salmaze seja afastada e também devolva suposto dinheiro desviado.

Na ação, o MPE cita que a Omep, por exemplo, poderia contratar pessoal administrativo para operacionalização do convênios, desde que não ultrapassasse 5% do valor liberado mensalmente, o que não foi cumprido.

A entidade se utilizou desta previsão para “focar no prisma de que quanto mais pessoas fossem remuneradas pela Prefeitura, maior seriam seus rendimentos”, acusa o Ministério Público. A ação ainda lista 184 pessoas que recebem seus salários com a verba pública destinada aos convênios, mas trabalham em outro local, fora do Poder Público.

O montante supostamente desviado, no entanto, ainda é incerto. Justamente por isso, o MPE pede que a Justiça determine uma perícia nos convênios.

O Campo Grande News procurou o advogado da entidade, que afirmou rebaterá todos os pontos levantados pelo MPE. No entanto, adiantou que a Omep é a entidade executora de dinheiro público, ou seja, prestava contas ao Município.

“Vamos aguardar a intimação da presidente também para se manifestar. Mas vamos rebater. É um absurdo”.

Outra ação - A Omep, é alvo de outra ação na Justiça, junto com a Prefeitura de Campo Grande e Seleta Sociedade Caritativa e Humanitária. Entidades e Município mantêm convênios que são considerados irregulares. Neste caso, há determinação para que os 4,3 mil contratados sejam demitidos até o ano que vem e a situação já rendeu bastante polêmica.

Nos siga no Google Notícias