ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUARTA  24    CAMPO GRANDE 30º

Capital

Acusadas de matar estudante há 1 ano estão livres e grupo pede justiça

Alan Diógenes | 11/09/2014 17:16
Com cartazes amigas de Luana falam de saudades e pedem justiça pelo crime. (Foto: Marcelo Calazans)
Com cartazes amigas de Luana falam de saudades e pedem justiça pelo crime. (Foto: Marcelo Calazans)
Família da jovem fez uma camisa em sua homenagem. (Foto: Marcelo Calazans)
Família da jovem fez uma camisa em sua homenagem. (Foto: Marcelo Calazans)

Após um ano da morte de Luana Viera Gregório, 15 anos, que foi esfaqueada por uma adolescente na saída da Escola Estadual José Ferreira Barbosa, na Vila Bordon, em Campo Grande, familiares e amigos fizeram um protesto pedindo justiça, na Praça do Rádio Clube, no centro da Capital. Um grupo de cerca de 30 pessoas se reuniram no local com cartazes pedindo que a acusada pelo crime, que está em liberdade, seja punida.

Além da adolescente que esfaqueou Luana, Dafni Ingrid de Lima, 18 anos, vulgo Tuty, prestou depoimento à polícia na época do fato, por ter emprestado a arma do crime, mas também está em liberdade. Dafni tem em sua ficha policial, agressões à ex-madrasta e uma passagem pela Unei (Unidade Educacional de Internação).

Segundo a família e os amigos da vítima, a jovem e a adolescente nem chegaram a ficar presas por que apresentaram advogados.

A tia de Luana, Jane Cristina Gimenez Gregório, 32, foi quem organizou o protesto na tarde desta quinta-feira (11). Ela contou que familiares e amigos da jovem se mobilizaram através da rede social Facebook para pedir que as acusadas pelo crime sejam detidas.

“Hoje faz um ano que minha sobrinha morreu e suas assassinas continuam soltas. Isso é um absurdo. Até agora nada foi feito. Perdemos uma menina meiga, carinhosa e que nunca tinha se metido em briga”, explicou.

A dona de casa Luzia Rodrigues de Lima, 53, decidiu acompanhar os estudantes no protesto e aproveitou para pedir que os atos de violência como esse sejam coibidos. Ela pediu mais segurança na frente das escolas.

“Hoje não existe mais segurança em nenhum lugar. Deveria ter um guarda municipal 24h em cada escola. Também não entendo o que está acontecendo com esses jovens, por que criei meus três filhos e nunca tinha visto uma agressividade como a que aconteceu com a Luana”, destacou.

Amiga de Luana, a estudante Thalia de Carvalho, 17, disse que o crime aconteceu por motivo fútil. “Tudo aconteceu por uma bobagem. Não sabíamos que iria acontecer algo tão trágico. Só queremos que as acusadas pelo crime não fiquem impunes”, finalizou.

Entenda o caso – Luana morreu no dia 11 de setembro do ano passado na Santa Casa depois de levar uma facada no abdômen. Uma colega de sala, de 16 anos, é acusada de cometer o crime.

Conforme a Polícia Militar, Luana foi morta porque borrifou um perfume dentro da sala de aula. A agressora, de 16 anos, teria se irritado, porque é alérgica, e decidiu se vingar no final do expediente escolar.

As duas brigaram e Luana acabou esfaqueada. A perfuração atingiu o fígado da adolescente, que chegou a ser socorrida, deu entrada no hospital, mas morreu após duas paradas cardíacas.

Nos siga no Google Notícias