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Capital

Acusado de beijar mulher antes de matá-la é condenado a 18 anos

Edivaldo Bitencourt | 09/09/2015 14:47
Cristiane foi brutalmente assassinada na casa no Jardim Danúbio Azul em 2014 (Foto: Marcos Ermínio)
Cristiane foi brutalmente assassinada na casa no Jardim Danúbio Azul em 2014 (Foto: Marcos Ermínio)
Marcelo foi julgado na manhã desta quarta-feira (Foto: Pedro Peralta)
Marcelo foi julgado na manhã desta quarta-feira (Foto: Pedro Peralta)

Marcelo Roberto Dias Velasques, 35 anos, foi condenado a 18 anos de prisão em regime fechado por ter matado com 14 facadas a esposa, Cristiane Ferreira da Silva, 31 anos, às 23h20 de 2 de julho do ano passado. Antes de matar a mulher, ele a beijou e a chamou para dentro da casa para conversar.

A brutalidade do crime e os antecedentes do criminoso pesaram na definição da sentença do juiz da 2ª Vara do Tribunal do Júri, Aluizio Pereira dos Santos. O julgamento aconteceu na manhã de hoje no Fórum de Campo Grande.

Em depoimento nesta quarta-feira, ele confessou o crime e ainda garantiu amar muito a esposa. Para justificar o crime, Marcelo argumentou que agiu sob forte emoção ao ver a mulher nos braços de outro.

Na sentença, Santos destaca que o homem submeteu a “vítima a sofrimento excessivo e agonizante, vez que lhe desferiu 13 facadas, acertando cinco no peito, duas no ombro, uma na virilha, uma no braço esquerdo, duas nas costas, mais uma no ombro posterior e uma na axila”, enumera. Na época do crime, a perícia constatou 14 facadas e no processo, o magistrado cita 13.

“Ademais, as testemunhas relatam que ouviram gritos de socorro da vítima, o que revela os momentos de pavor, desespero e agonia pelos quais ela passou, basta olhar depoimentos desde a fase policial, o que se repetiu em juízo”, destacou o magistrado.Outra suspeita é que ele tenha matado a esposa na frente dos filhos. “Lado outro, um dos filhos foi encontrado chorando sobre o corpo da mãe, circunstância essa extremamente grave e causadora de trauma irreparável”, diz Aluizio Pereira dos Santos.

Segundo a sentença do magistrado, o acusado tem antecedente criminal. Durante o júri popular, familiares alegaram que se sentem ameaçados pelo assassino de Cristiane.

Marcelo permanece preso e só terá direito a liberdade após a progressão de pena.

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