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Capital

Acusado de matar decoradora continua solto e família segue sob terror

Graziela Rezende | 11/02/2014 09:02

A uma semana de se completar 30 dias do assassinato da decoradora Mauryani Melgarejo, 29 anos, a Polícia ainda não possui pistas do paradeiro de Francisco Ubirajara Marques, o Bira, 52 anos. Enquanto isso, conforme a mãe da vítima, uma dona de casa de 50 anos, familiares permanecem “trancados e com medo de novas ameaças”.

“Ele não nos incomodou mais, porém permanecemos trancados e queremos uma resposta para este crime. Os filhos dela, de cinco e seis anos, ainda choram muito pela ausência da mãe e estamos tentando dar uma rotina normal de vida a eles, com escola e outras atividades. Porém, vamos esperar mais um pouco ou então começar a fazer protestos pela cidade”, conta a dona de casa.

Recentemente, revoltada com a morte da prima, por conta de uma vingança anunciada por Francisco, uma de suas filhas enviou uma foto recente à Polícia. A intenção era colaborar com as investigações, mas nenhuma pista chegou a Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher). “Ainda não temos informações do seu paradeiro, mas estamos investigando”, garante a delegada Rosely Molina, responsável pelas investigações.

Crime – Mauryani foi alvejada às 19h20 da noite de sábado (18), na rua Tembes esquina com a Tupina, Jardim Leblon, em Campo Grande. Conforme a Polícia, a vítima estava em casa, que fica nos fundos de um restaurante, quando o autor chegou de moto e entrou pelo estabelecimento que dá acesso ao imóvel.

A vítima estava no quarto junto com a filha, quando Francisco disparou cerca de cinco tiros em direção a Mauryani. Ela foi atingida por dois disparos, um no rosto, que saiu pelo pescoço, e um nas costas.

Ligações - No dia do velório, não bastasse ter matado a decoradora, Francisco ainda interrompeu, por diversas vezes, o velório da vítima e ameaçou a família inteira de morte. Na ocasião, a Polícia teve de ir ao local para recolher o celular onde surgiam as ligações. Eles disseram que o autor “pedia para escolher qual tipo de morte querem, de tiro ou de faca”.

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