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Capital

Acusado nega ter matado e queimado garoto que sumiu com seu carro

Luana Rodrigues | 04/09/2015 10:16
Jairo Paulino Ribeiro em depoimento no Tribunal do Júri. (Foto: Marcos Ermínio)
Jairo Paulino Ribeiro em depoimento no Tribunal do Júri. (Foto: Marcos Ermínio)

Está sendo julgado desde às 8h hoje(04), Jairo Paulino Ribeiro, 30 anos, acusado de ter matado e colocado fogo no corpo de Joelson de Deus Domingos, 17, em janeiro de 2009. Em depoimento na manhã de hoje, na 2ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande, Jairo nega a autoria do crime, apesar de confessar que teve um desentendimento com a vítima, depois de ela ter "sumido" com seu carro, meses antes da morte.

O crime foi descoberto no dia 2 de julho de 2010, depois que a ossada da vítima foi encontrada as margem da BR-262, no jardim Los Angeles. Antes disso, a família já havia registrado o desparecimento de Joelson.

Jairo se tornou suspeito porque havia procurado a vítima para cobrar o pagamento de um carro. "Eu ia fazer um negócio, trocar o carro por uma moto, mas a moto não valia nem R$ 300, então tinha receber uma volta, mas ele sumiu com meu carro", contou o acusado em depoimento. Apesar de confessar o desentendimento, Jairo nega que tenha motivos para praticar o crime.

Uma testemunha disse a Justiça que Jairo havia lhe contado com detalhes como praticou o crime. É com base no depoimento dessa pessoa que ele está sendo julgado, pois não há outras provas. "Eu não sei porque ele está fazendo isso", disse o acusado.

O crime - Conforme a denúncia do Ministério Público, no mês de janeiro de 2009, em dia e horário indeterminado, Jairo teria atirado várias vezes contra Joelson, e depois disso ateado fogo ao corpo da vítima e o abandonado às margens da BR-262, onde a ossada foi encontrada.

Ainda segundo a denúncia, o crime foi cometido por motivo torpe, por causa de um desentendimento entre o acusado e a vítima, evidenciando o caráter de vingança. Além disso, o acusado teria dificultado a defesa da vítima, pois conduziu Joelson até um local abandonado, dificultando a possibilidade de fuga.

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