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Capital

Acusados de espancar jovem até a morte têm liberdade negada pelo TJ

Nadyenka Castro | 09/08/2011 10:33

Audiência de acusação será dia 15

Quatro dos 10 envolvidos no espancamento e morte estão presos.(Foto: João Garrigó)
Quatro dos 10 envolvidos no espancamento e morte estão presos.(Foto: João Garrigó)

O TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) negou habeas-corpus em caráter liminar aos acusados de envolvimento na morte de Aristides Cavalheiro Lopes, 19 anos, ocorrida no dia 12 de maio deste ano, no Jardim Noroeste, em Campo Grande. Ele foi espancado durante uma hora.

Com o indeferimento da liminar, pelo desembargador João Carlos Brandes Garcia, permanecem na cadeia Wagner Albuquerque de Oliveira, 25 nos, Milton Bogado, 49 anos, Wesley Mendes Bogado, 19 anos, e Mauro David do Prado, 29 anos.

Já Gilberto Ferreira Carlos de Souza e Anderson Luciano de Souza Moraes, 36 anos, permanecem na condição de foragidos. Outros réus pelo crime: Tatiane Andrade da Silva, Marcelo Carlos de Souza e Reginaldo de Almeida Marcelino da Cruz, respondem ao processo em liberdade.

A primeira audiência na Justiça sobre o caso está marcada para o dia 15 deste mês, às 13h45min, na 2ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande. A previsão é que sejam ouvidas 14 testemunhas de acusação.

O crime- De acordo com denúncia do MPE (Ministério Público Estadual), estão envolvidos no crime nove adultos e um adolescente, o qual está apreendido, segundo a Polícia Civil.

Conforme a acusação, Milton, Wesley, Marcelo e Tatiane levaram Aristides até a casa de Wagner. Ao chegarem no local, Gilberto e Anderson e o menor de idade agrediram a vítimas com socos e chutes.

Após as agressões, Aristides foi levado à casa de Anderson, onde Gilberto e o adolescente desferiram mais golpes na vítima. Ela foi ainda asfixiada, causando a morte. As agressões duraram cerca de uma hora. A morte foi presenciada por Wagner e Anderson.

A mando de Gilberto, Wagner e Anderson colocaram o corpo em um saco de coleta de material reciclado. Reginaldo chegou ao local e junto com Wagner, levaram o cadáver até um terreno baldio localizado nas imediações.

Em seguida, Gilberto contratou Mauro por R$ 20 para levar o corpo até lixão que fica no bairro. Mauro teve ajuda de mais duas pessoas, as quais não foram identificadas.

Os envolvidos respondem por homicídio triplamentte qualificado: pelo motivo torpe, recurso que dificultou a defesa da vítima e meio cruel.

O corpo de Aristides ainda não foi localizado. Segundo a Polícia Civil, crime aconteceu depois de um desentendimento entre Aristides e Milton por conta da venda de uma moto furtada. Milton pagou R$ 200 pelo veículo, porém a vítima não fez a entrega.

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