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Capital

Acusados de matar empresário têm de 18 a 22 anos e podem ter matado outro

Alan Diógenes | 07/04/2014 22:04
Enterro do empresário foi nesta tarde e reuniu várias pessoas comovidas com caso. (Foto: Marcelo Victor)
Enterro do empresário foi nesta tarde e reuniu várias pessoas comovidas com caso. (Foto: Marcelo Victor)

Três envolvidos na morte do empresário Erlon Peterson Pereira Bernal, 32 anos, possuem idade entre 18 a 22 anos. Eles, uma adolescente de 17 anos, dona da residência onde o corpo foi encontrado, e o funileiro que pintou o veículo VW Golf roubado, estão presos na Defurv (Delegacia de Furto e Roubo de Veículos) e vão prestar novos depoimentos. A delegada que cuida do caso, Maria de Lourdes Cano, afirma que os envolvidos podem estar envolvido em outro latrocínio, ocorrido há 60 dias.

O objetivo agora é descobrir outros crimes para aumentar a pena dos acusados. De acordo com a delegada, em poucos dias os detidos serão apresentados à imprensa. Ela afirma que todos, exceto a adolescente e o funileiro, possuem faixa etária entre 18 a 22 anos. “Como na maioria dos casos resolvidos pela delegacia, os envolvidos na morte de Erlon são bem jovens”, destacou.

Segundo Maria de Lourdes, existem três hipóteses para a motivação do crime. Uma delas é que os bandidos receberam a voz de uma pessoa de dentro do presídio de Campo Grande, para realizar o roubo. A outra é de que os acusados utilizariam o veículo para realizar assaltos na Capital. A última hipótese é de que o carro seria revendido no Paraguai.

A delegada afirmou que o roubo seguido de morte, depende muito do perfil dos bandidos. Alguns deles na hora do roubo vêem como solução definitiva, eliminar a vítima. “Desta forma eles acharam que não iriam trazer conseqüências policiais. Eles estavam tranqüilos e acreditavam que iam ficar impunes. Já tinham escondido o corpo e o carro já estava pintado, então, achavam que a Polícia nunca iria chegar até eles”, comentou.

Maria de Lourdes conta que mesmo lidando sempre como esse tipo de crime, ficou chocada e compartilhou o sofrimento da família, que perdeu o ente querido de uma forma tão cruel. “Ele foi morto como se fosse o pior dos animais. A vida humana não tem mais valor, as pessoas estão perdendo os sentimentos umas pelas outras”, salientou.

Ela informou ainda que se não fosse por uma investigação tão contundente, os policiais jamais chegariam aos envolvidos e também não conseguiriam localizar o corpo de Erlon. Os investigadores chegaram até a residência e ao carro, por que os próprios acusados informaram a localização.

A fossa onde o corpo de Erlon foi encontrado em estado de putrefação tinha 2 metros. Os bandidos jogaram Erlon lá dentro e ainda cobriram o buraco com terra. O forte odor que vinha do local era muito forte. A delegada disse que mesmo com o cheiro e a movimentação estranha na casa, a população não entrou em contato com a Polícia. Ela alerta que mesma em caso de dúvida, as pessoas devem entrar em contato com os policiais e informar o que viu.

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